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Sustentabilidade começa no negócio e integra DNA

Trabalhamos no nosso dia-a-dia, garantindo que a sustentabilidade se mantém presente no nosso DNA

30 de Maio de 2011 às 11:18
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António Neves Carvalho
Director de Sustentabilidade e Ambiente do Grupo EDP.




Explicitado na visão da empresa e evidente na estratégia de negócio da EDP, o contributo para o desenvolvimento sustentável traduz-se no desenvolvimento das energias renováveis. Hoje, a EDP é o 3º maior operador mundial de energia eólica e a empresa europeia com maiores investimentos na produção hidroeléctrica.

A EDP tem práticas ambientais reconhecidas desde há largos anos. O primeiro estudo de impacte ambiental foi feito em Portugal, antes mesmo da Publicação da Lei de Bases do Ambiente, ainda na década de 80. Estas práticas foram partilhadas e consolidadas com apoio da sociedade, destacando-se a criação, logo em 1991, de um órgão consultivo externo: o Conselho de Ambiente (hoje de Sustentabilidade e Ambiente), constituído por personalidades de elevada competências e reconhecida reputação, para apoio ao Conselho de Administração Executivo. Do início desta reflexão conjunta surge a primeira política de ambiente da EDP, em 1994.

A importância desta temática e a vontade de reforçar a abordagem à sustentabilidade pelo negócio levou a EDP, em 2004, a publicar os seus Princípios de Desenvolvimento Sustentável, integrando o índice Dow Jones de Sustentabilidade, em 2008, e atingido a liderança mundial do sector em 2010.

Hoje, as práticas de proteção e minimização de impactes ambientais são enquadradas em sólidos sistemas de gestão ambiental, estando 69% da potência instalada em todo o mundo e 100% da distribuição de gás já certificada pela Norma ISO 14001. O objectivo é aumentar em mais 1100 MW certificados já em 2011, enquadrando-os no Sistema de Gestão Ambiental Corporativo de Políticas, Planos Estratégicos, informação e desempenho das organizações do Grupo EDP, também certificado desde 2008.

Política de Biodiversidade
Em 2007, a EDP explicitou uma Política de Biodiversidade reconhecendo que mesmo uma estratégia de desenvolvimento de energias renováveis pode ter impactes significativos no ambiente, que têm de ser minimizados ou, sempre que tal não for possível, compensados.

Foi assumido o compromisso de relatar periodicamente os nossos impactes na biodiversidade e em 2010 foi publicado o primeiro relatório de biodiversidade. Para o período 2011-2015, foi assumido um novo conjunto de compromissos internos de gestão, dos quais se destacam a contínua inventariação da biodiversidade em torno das infra-estruturas de produção, a promoção das boas práticas de gestão da vegetação nas faixas de proteção às linhas eléctricas, com ênfase em zonas de elevada sensibilidade ecológica, e a operacionalização da Cátedra EDP Biodiversidade, recentemente criada.

Combatera alterações climáticas
No quadro dos desafios que se colocam atualmente à EDP, o das alterações climáticas é seguramente um dos mais importantes.

Nos últimos anos, a EDP tem vindo a reduzir consistentemente as emissões de gases com efeito de estufa das suas atividades. Face a 2005, mantemos as metas de redução de 56% de CO2, em 2012, e de 70% , em 2020,, face ao ano de referência 2008. Estas reduções assentam essencialmente na estratégia de diversificação das fontes energéticas, com investimento em centrais de fontes convencionais mais eficientes e menos poluentes (gás natural), fecho das centrais a fuelóleo e forte aposta no aproveitamento das fontes renováveis de energia.

Além das iniciativas do lado da oferta, a EDP tem vindo a trabalhar junto dos seus clientes e dos consumidores, promovendo a melhoria da eficiência energética, nomeadamente através do programa ECO, para mobilizar os consumidores a adpotarem comportamentos que promovam a eficiência no uso da energia. No ãmbito do Programa de Promoção da Eficiência no Consumo de energia eléctrica, lançado pela ERSE em 2010, a EDP ganhou um pacote de medidas que permitirão, até 2010, evitar as emissões de 500 mil toneladas de CO2.

Recolher, Germinar, Plantar
A EDP tem também desenvolvido um conjunto de projetos de apoio à comunidade, por acreditar que o caminho para o desenvolvimento sustentável só se consegue se houver um propósito comum e toda a sociedade estiver sensibilizada para esta necessidade. A iniciativa mais recent, é o projeto "Recolher, Germinar, Plantar", que promove o envolvimento da comunidade escolar na promoção da biodiversidade local em torno dos novos aproveitamentos hidroeléctricos.

O envolvimento é conseguido pela participação das crianças em todo o ciclo de recolha de sementes, germinação nas estufas da EDP e replantação no habitat de origem. Este processo garante o stock de fundos genéticos das espécies locais e desperta nos alunos um sentido de pertença dos valores naturais da sua região, tornando-os guardiões futuros da biodiversidade que se está hoje a promover.

O entusiasmo e o empenho das crianças são contagiantes. Em sala de aula são trabalhados os aspectos teóricos em torno da importância da biodiversidade, mas o restante projeto inclui trabalho de campo para recolha de sementes e, 7 meses depois, uma visita às estufas da EDP na Central Térmica de Setúbal, onde as sementes foram entretanto germinadas. Aí, as crianças veem o resultado do seu trabalho. Finalmente, uns meses depois, voltam ao habitat original onde plantam uma árvore que "apadrinharão" para o futuro. Ainda em fase piloto, foram já envolvidas 3 escolas de três concelhos e 120 alunos do 5º e 6º ano do 2º ciclo do Ensino Básico. Este projeto deverá ser replicado anualmente até 2016.
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