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Poluição no rio Tejo: Amostras na Celtejo só à quarta tentativa e com três inspectores em permanência
A recolha de amostras na Celtejo só foi possível à quarta tentativa e com o recurso a três inspectores em permanência durante 24 horas, disse esta segunda-feira o inspector-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
05 de Fevereiro de 2018 às 18:54
"A recolha de amostras na indústria Celtejo teve por duas vezes problemas ao nível do colector automático que não recolheu o líquido por razões que desconhecemos. Na terceira tentativa, pedimos o apoio da GNR, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente e esse colector foi guardado. Durante 24 horas o colector funcionou, no entanto, apenas recolheu no final alguma espuma e muito pouco líquido", declarou Nuno Banza.
Segundo o inspector-geral, face às circunstâncias, foi decidido colocar três inspectores durante 24 horas, permanentemente, a fazer as recolhas manuais hora a hora.
Numa conferência de imprensa de apresentação dos resultados das análises efectuadas aos efluentes das ETAR urbanas e industriais descarregados no rio Tejo, o inspector-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território IGAMAOT disse que "vários cenários são possíveis" para o problema registado na recolha das amostras na Celtejo.
"Não estávamos à espera que aquilo acontecesse, não só porque nunca tinha acontecido em mais lado nenhum como também nunca tinha acontecido na própria Celtejo", afirmou Nuno Banza, indicando que os inspectores têm muita experiência, porque já recolheram "centenas, senão milhares", de amostras através deste método.
Devido aos "vários constrangimentos inusitados" na amostragem realizada na Celtejo, os resultados desta empresa de celulose "são esperados na próxima semana", informou Nuno Banza.
Sobre a contribuição para o caudal, a Celtejo é a mais representativa com 70,82%, seguindo-se a ETAR de Abrantes (15,3%), a Navigator (6,85%), a Paper Prime (3,30%), a ETAR de Mação (2,77%) e a ETAR de Vila Velha de Rodão (0,96%).
Relativamente à carga orgânica, a Celtejo tem 89,81%, seguindo-se a ETAR de Abrantes (5,2%), a Navigator (2,73%), a ETAR de Mação (1,09%), a Paper Prime (1,04%) e a ETAR de Vila Velha de Rodão (0,32%).
Segundo o inspector-geral, face às circunstâncias, foi decidido colocar três inspectores durante 24 horas, permanentemente, a fazer as recolhas manuais hora a hora.
"Não estávamos à espera que aquilo acontecesse, não só porque nunca tinha acontecido em mais lado nenhum como também nunca tinha acontecido na própria Celtejo", afirmou Nuno Banza, indicando que os inspectores têm muita experiência, porque já recolheram "centenas, senão milhares", de amostras através deste método.
Devido aos "vários constrangimentos inusitados" na amostragem realizada na Celtejo, os resultados desta empresa de celulose "são esperados na próxima semana", informou Nuno Banza.
Sobre a contribuição para o caudal, a Celtejo é a mais representativa com 70,82%, seguindo-se a ETAR de Abrantes (15,3%), a Navigator (6,85%), a Paper Prime (3,30%), a ETAR de Mação (2,77%) e a ETAR de Vila Velha de Rodão (0,96%).
Relativamente à carga orgânica, a Celtejo tem 89,81%, seguindo-se a ETAR de Abrantes (5,2%), a Navigator (2,73%), a ETAR de Mação (1,09%), a Paper Prime (1,04%) e a ETAR de Vila Velha de Rodão (0,32%).