Notícia
Fogo em Monchique já queimou 1.000 hectares
Dadas as características do terreno, o combate ao fogo está a ser feito apenas com recurso a meios aéreos e máquinas de rasto nessa zona, sem haver povoações em perigo.
04 de Agosto de 2018 às 14:57
O incêndio que deflagrou há cerca de 24 horas em Monchique, Algarve, já consumiu uma área de cerca de 1.000 hectares, sendo que 20% da área está inacessível a meios terrestres, disse fonte do Comando Operacional.
O comandante distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, Vaz Pinto, disse que o incêndio obrigou a deslocar, de madrugada e "por precaução", cerca de 25 pessoas da povoação de Foz do Carvalhoso e que o combate ao fogo está a ser feito apenas com recurso a meios aéreos e máquinas de rasto nessa zona, mas sem haver até agora mais povoações em perigo.
"Neste momento, temos duas frentes activas, uma frente que corresponde a 50% do total do perímetro do incêndio, que está dominada, que é a frente norte-este, em trabalhos de consolidação e vigilância activa, e a outra frente que está activa é a sul-leste que lavra em direcção a Monchique", afirmou o comandante distrital.
Vaz Pinto precisou que 20% de uma das frentes activas está a lavrar "numa zona inacessível a meios terrestres" e "está a ser combatida com meios aéreos, combinados com máquinas de rasto para permitir, na medida do possível e em segurança, projectar meios terrestres de combate".
"Estamos, portanto, a retardar esta progressão. Os restantes 30% encontram-se a lavrar com bastante intensidade, apesar de estar a ceder aos meios", acrescentou, frisando que, até ao início da tarde, as condições meteorológicas podem ficar mais adversas por causa do aumento da intensidade do vento e a falta de humidade.
Vaz Pinto quantificou o dispositivo operacional em "710 operacionais, apoiados por 181 veículos, 10 máquinas de rasto e 11 meios aéreos, nomeadamente 2 aviões bombardeiros pesados, três aviões bombardeiros médios, um helicóptero bombardeiro pesado e quatro helicópteros bombardeiros ligeiros".
Está também a participar na operação "um avião de reconhecimento e avaliação", acrescentou o comandante operacional distrital de Faro, frisando que no terreno estão bombeiros de corporações de todo o país e elementos da GNR, das Forças Armadas, dos sapadores florestais, de equipas municipais de intervenção florestal, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, da Segurança Social, da Polícia Judiciária, dos Serviços Municipais de Protecção Civil de municípios vizinhos (Portimão e Silves) e de Monchique.
"Todos têm, de uma forma exemplar, sustentado logisticamente esta complexa operação de combate a incêndios", afirmou, frisando que não foi necessário proceder à retirada de mais pessoas de povoações, além daquelas que saíram "por precaução" de Foz do Carvalhoso e, logo no início do incêndio, das Taipas.
A previsão meteorológica é "favorável" até ao início da tarde, mas depois "vai haver agravamento", com um "aumento da intensidade do vento, que vai rodar para norte, com rajadas fortes", com "temperaturas previstas de 46 graus, com sensação térmica próxima dos 50 graus centígrados" e com "humidade relativa baixa, que pode chegar aos 2%".
A principal preocupação agora é controlar a frente que ainda está activa e que lavra numa zona de difícil acesso, ainda segundo a fonte do Comando.
O comandante distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, Vaz Pinto, disse que o incêndio obrigou a deslocar, de madrugada e "por precaução", cerca de 25 pessoas da povoação de Foz do Carvalhoso e que o combate ao fogo está a ser feito apenas com recurso a meios aéreos e máquinas de rasto nessa zona, mas sem haver até agora mais povoações em perigo.
Vaz Pinto precisou que 20% de uma das frentes activas está a lavrar "numa zona inacessível a meios terrestres" e "está a ser combatida com meios aéreos, combinados com máquinas de rasto para permitir, na medida do possível e em segurança, projectar meios terrestres de combate".
"Estamos, portanto, a retardar esta progressão. Os restantes 30% encontram-se a lavrar com bastante intensidade, apesar de estar a ceder aos meios", acrescentou, frisando que, até ao início da tarde, as condições meteorológicas podem ficar mais adversas por causa do aumento da intensidade do vento e a falta de humidade.
Vaz Pinto quantificou o dispositivo operacional em "710 operacionais, apoiados por 181 veículos, 10 máquinas de rasto e 11 meios aéreos, nomeadamente 2 aviões bombardeiros pesados, três aviões bombardeiros médios, um helicóptero bombardeiro pesado e quatro helicópteros bombardeiros ligeiros".
Está também a participar na operação "um avião de reconhecimento e avaliação", acrescentou o comandante operacional distrital de Faro, frisando que no terreno estão bombeiros de corporações de todo o país e elementos da GNR, das Forças Armadas, dos sapadores florestais, de equipas municipais de intervenção florestal, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, da Segurança Social, da Polícia Judiciária, dos Serviços Municipais de Protecção Civil de municípios vizinhos (Portimão e Silves) e de Monchique.
"Todos têm, de uma forma exemplar, sustentado logisticamente esta complexa operação de combate a incêndios", afirmou, frisando que não foi necessário proceder à retirada de mais pessoas de povoações, além daquelas que saíram "por precaução" de Foz do Carvalhoso e, logo no início do incêndio, das Taipas.
A previsão meteorológica é "favorável" até ao início da tarde, mas depois "vai haver agravamento", com um "aumento da intensidade do vento, que vai rodar para norte, com rajadas fortes", com "temperaturas previstas de 46 graus, com sensação térmica próxima dos 50 graus centígrados" e com "humidade relativa baixa, que pode chegar aos 2%".
A principal preocupação agora é controlar a frente que ainda está activa e que lavra numa zona de difícil acesso, ainda segundo a fonte do Comando.