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APA está há seis meses sem presidente. Ministra promete novo líder "muito em breve"

Quanto à lista de nomes para possíveis substitutos de Nuno Lacasta, Maria da Graça Carvalho não quis falar sobre o assunto, dizendo apenas que "o assunto está muito bem entregue e que o trabalho técnico da APA continua a ser feito de uma forma muito eficiente".

David Cabral Santos
05 de Julho de 2024 às 10:18
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A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, garantiu esta semana que muito em breve será conhecido o nome do novo presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que está neste momento - e há mais de seis meses - entregue interinamente ao vice-presidente José Carlos Pimenta Machado, depois da saída de Nuno Lacasta no início de 2024. 

O ex-presidente da APA já teria pedido ao antigo ministro da tutela, Duarte Cordeiro, para abandonar o cargo, mas a sua saída acabou por só acontecer no final do ano passado, na sequência da Operação Influencer e da investigação aos negócios do lítio, hidrogénio e centros de dados em Portugal, na qual Lacasta foi constituído arguido. 

Questionada esta semana sobre quando entrará alguém para substituir Nuno Lacasta, a ministra disse que "a questão está a ser tratada e muito em breve haverá, com certeza, um novo presidente". Quanto à lista de nomes para possíveis substitutos que está em cima da mesa, Maria da Graça Carvalho não quis falar sobre o assunto, dizendo apenas que "o assunto está muito bem entregue e que o trabalho técnico da APA continua a ser feito de uma forma muito eficiente".

"A primeira prioridade são os assuntos que interessam e que são muito importantes para os portugueses. Esse está a ser resolvido e vai ser resolvido em breve", garantiu a governante.

Contactados anteriormente pelo Negócios, nem Pimenta Machado nem Nuno Lacasta quiseram comentar o assunto da liderança da APA. Lacasta trabalha neste momento como consultor na área da energia. Foi presidente da APA desde a sua criação em 2012 e viu o seu mandato renovado por três vezes, a última das quais em 2019 pelo então ministro Matos Fernandes. 

Entretanto, já lá vão dois meses desde que fonte oficial do Ministério do Ambiente e Energia disse ao Público que iria iniciar os procedimentos necessários para que organismos como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Estrutura de Missão para o Licenciamento de Projetos de Energias Renováveis 2030.

No caso da DGEG, a liderança foi assumida em setembro de 2023 por Jerónimo Cunha, nomeado em comissão de serviço depois da saída de João Bernardo, afastado por Duarte Cordeiro. Já a Estrutura de Missão para o Licenciamento de Projetos de Energias Renováveis 2030 está já a ser presidida desde maio pelo ex-deputado Hugo Martins de Carvalho, coadjuvado por Paulo Carmona.
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