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FMI: Preços da energia e dos portos precisam de baixar

Reformas para baixar preços no sector de bens e serviços não transaccionáveis não deram resultados necessários.

Bruno Simão/Negócios
19 de Fevereiro de 2014 às 11:35
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O Fundo Monetário Internacional diz que as reformas feitas para aumentar a concorrência e baixar os preços em sectores protegidos essenciais, como a energia ou os portos, não deram os resultados necessários para permitir um crescimento sustentado da economia e das empresas nacionais.

 

As chamadas “reformas do mercado de produto” tiveram resultados mistos “até agora” lê-se no relatório da décima avaliação publicado esta quarta-feira, 19 de Fevereiro. “Há rigidez de preços significativa em algumas áreas”, consideram os técnicos do FMI, que destacam os custos impostos às empresas pelos portos e pelas empresas de energia.

 

“Há pressões significativas em alta nos preços da energia, reflectindo a natureza dos contratos de compra com os produtores”, escrevem. Sobre os preços práticos pelos portos e que recaem sobre as empresas, os técnicos do FMI consideram que “os benefícios das reformas no sector dos portos ainda têm de ser passados aos utilizadores”, pelo que “a renegociação de contratos com os actuais concessionários serão necessários para garantir resultados tangíveis nesta área”.

 

Em termos macroeconómicos o FMI entende os preços no sector dos bens não transaccionáveis – pouco sujeitos a concorrência – estão demasiado elevados face aos dos transaccionáveis. É que apesar de quedas significativas desde 2011, os preços relativos “permanecem elevados face ao observado no inicio dos anos 2000, indiciando que será necessários uma redução adicional para recuperar a competitividade”. Além disso, “as margens de preços relativas apontam para um prémio significativo no sector não transaccionável.

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