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FMI alivia pressão sobre custos laborais e aponta para rendas na energia e nos portos

Chefe de missão do FMI diz que “talvez ainda mais importante” que os custos laborais e a reforma no mercado de trabalho será combater outros custos, como a energia ou os portos.

19 de Fevereiro de 2014 às 11:25
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“Embora fosse possível fazer mais para melhorar o funcionamento do mercado de trabalho e as oportunidades de emprego, a redução de outros custo de produção talvez seja ainda mais importante”, analisa Subir Lall, num comentário no blogue do FMI que acompanha a publicação do relatório da 10ª avaliação, uma posição que confirma um alívio da pressão do Fundo sobre a reforma do mercado de trabalho e um maior enfoque nas rendas excessivas, nomeadamente na energia e nos portos.

 

Segundo o chefe de missão do FMI, “por um lado, os custos laborais representam apenas cerca de 30% dos custos operacionais”, e “além disso”, defende, “é importante garantir que o peso do ajustamento não recaia demasiado no trabalho e seja contrabalançado com ajustes em outras áreas”, pelo que sublinha a urgência de  “aumentar a concorrência e a reduzir as rendas no sector não transaccionável”.

 

Esta deve ser “uma peça central da agenda do crescimento daqui em diante”, a qual deverá entre outras coisas, procurar “identificar os últimos obstáculos à flexibilidade de preços” e “garantir que as novas leis e regulamentos se traduzam numa mudança efectiva e em preços mais baixos para os exportadores”.

 

Ao contrário do que aconteceu no passado Lall não fará uma conferência de imprensa para apresentar os resultados da avaliação, pois já está a caminho de Lisboa para a 11ª avaliação que começa amanhã, explicou fonte oficial do FMI.

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