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Susana Salgado: “A resposta ao discurso de ódio é mais ódio”

As redes sociais normalizam comportamentos que antes eram reprovados. Agora existe quase um incentivo para chocar, incluindo o recurso a palavras ofensivas e a um discurso de ódio propriamente dito, aponta Susana Salgado, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e coordenadora do projeto HATE, que analisa o discurso de ódio nos debates políticos, posts e tweets.
Lúcia Crespo e Tiago Sousa Dias - Fotografia 23 de Fevereiro de 2024 às 11:00

"Qualquer pessoa que questione a entrada de imigrantes no país é de imediato rotulada de xenófoba e apelidada de uma série de coisas que ninguém quer ser, e a questão não se discute de facto. É assim que se abordam os temas - de forma polarizada e incompleta. Quando as pessoas não se sentem representadas, abre-se a porta à radicalização, a populismos e negacionismos", aponta Susana Salgado, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa), especialista em comunicação política, que tem estudado temas como o populismo, a polarização e a desinformação. Atualmente, coordena o projeto "Matrix: (A Matriz das) Atitudes Populistas e Negacionistas face à Ciência", que investiga atitudes radicais, e também o projeto HATE, que analisa "as atitudes e a prevalência de ódio e inverdade" nos debates políticos, comentários a notícias online, posts e tweets em seis países.


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