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Renato Miguel do Carmo: “O futuro é agora ainda mais difícil de projetar”

Perdemos o domínio sobre o nosso próprio tempo e a incerteza é hoje um dado absoluto. “Muitos jovens não conseguem projetar o futuro: alcançar autonomia económica, ter um filho”, aponta o sociólogo Renato Miguel do Carmo, diretor do Observatório das Desigualdades. “A pandemia acentuou a vulnerabilidade dos mais vulneráveis e reforçou as desigualdades económicas e sociais”, sublinha o investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte)
Lúcia Crespo e Sérgio Lemos - Fotografia 21 de Maio de 2021 às 11:00

A incerteza é um dado absoluto e muitos são os jovens que não conseguem imaginar um futuro: alcançar autonomia económica, partilhar casa com o companheiro, ter um filho. A pandemia acentuou a vulnerabilidade dos mais vulneráveis e reforçou as desigualdades económicas e sociais. O quadro é traçado por Renato Miguel do Carmo, diretor do Observatório das Desigualdades e investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte). É coautor de livros como "Retratos da Precariedade - Quotidianos e aspirações dos trabalhadores jovens" e a "A Miséria do Tempo - Vidas suspensas pelo desemprego", escritos antes da covid-19. "O vírus está a destapar muitos problemas estruturais, dando-lhes uma visibilidade que não tiveram anos a fio. E isso é paradoxal", sublinha o sociólogo, também coordenador científico do Laboratório Colaborativo para o Trabalho, Emprego e Proteção Social (CoLABOR).

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