Notícia
Para a boca, só de Paris
Nos poemas de Villon, batemos de frente, boca contra boca, com o infecto esplendor do humano: o crime, a dissolução moral, um humor que roça a negra sordidez.
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De François Villon, poeta francês do século XV, não há "selfies" e sabe-se tão pouco. Órfão de pai, nasceu estava a clerezia a atirar a milagrosa Joana d'Arc para a fogueira. Eram maus tempos para recalcitrantes e um patrono generoso enfiou Villon na Faculdade de Paris, com o objectivo salutar de que ele, no futuro, fosse dos que queimam e não dos que ardem.
Já o conformado Villon encarreirava no consolo da vida acadé