O novo modelo começa a ser comercializado no mercado nacional já em Novembro com um preço de 18.695 euros e posiciona-se no topo da gama Adam, acima das variantes Adam Jam, Adam Glam e Adam Slam.

Desenvolvido e construído totalmente na Alemanha, com o selo de qualidade "Made in Germany", o Adam Rocks faz a estreia de um novo motor de três cilindros 1.0 Turbo Ecotec com injecção directa a gasolina, parte importante do lote de 17 propulsores que a Opel ambiciona renovar até 2018.

Embora à saída de fábrica surja com a opção de dois níveis de potência (90 e 115cv), este bloco vai estar disponível no nosso país exclusivamente na versão mais potente (ver características), primeiro no Adam Rocks e depois em toda a gama Adam. Bem concebido, silencioso e com um baixo nível de vibrações, tem associada uma transmissão manual de seis relações totalmente nova, que se destaca pelo funcionamento preciso e bem escalonado, como tivemos oportunidade de constatar nos ensaios dinâmicos na capital da Letónia.

Os desempenhos são igualmente uma surpresa: o Adam Rocks atinge os 195 km de velocidade máxima, acelera dos 0/100km em apenas 9,9 segundos e é rápido nas recuperações. Os consumos variam entre os 5 e os 7 litros/100km de acordo com o percurso.

INSPIRAÇÃO "OFF-ROAD"

Face aos seus "irmãos" de gama, o Adam Rocks distingue-se exteriormente pelo visual robusto e dinâmico e pela carroçaria ligeiramente elevada (mais 1,5cm), com protecções em cinza escuro a toda a volta, nos arcos das rodas, nas embaladeiras e nos pára-choques, que inspiram o "off-road".

No entanto, da inspiração à realidade a distância é grande e não há que esperar milagres, sobretudo quando o modelo não dispõe, nem sequer em opção, de uma tracção integral e está mais vocacionado para a vida urbana. Mesmo assim, o Rocks beneficiou de algumas modificações ao nível do chassis, que recebeu novos componentes incluindo molas e amortecedores, e geometrias específicas para a suspensão traseira e direcção, agora mais directa, por forma a consentir utilização mais variada.

Mas, de uma forma geral, o Rocks é confortável e agradável de conduzir. Na cidade, é ágil e mostra um comportamento eficaz. E caso seja necessário, para aligeirar a direcção, basta premir o botão "City".

Campeão da personalização  

No interior, a configuração do Adam Rocks não apresenta grandes diferenças dos restantes Adam, à excepção do colorido da decoração, com dois ambientes exclusivos, (aplicações no tabliê e nos painéis das portas, e novos tecidos nos bancos), e da integração do sistema de informação e entretenimento IntelliLink. O sistema é compatível com "smartphones" Android e iOS, inclui ficha USB e ligação por Bluetooth, oferecendo a possibilidade de "streaming" de audio. Com o automóvel parado, o IntelliLink permite visionar fotografias e filmes vídeo num ecrã táctil policromático de sete polegadas.

Em matéria de personalização, o Rocks segue a tendência Adam propondo uma vasta lista de associações possíveis entre as 18 cores de carroçaria (algumas delas novas), seis cores de tejadilho, mais de 20 desenhos de jantes, 14 tipos de tecidos de bancos, decorações interiores, grelhas, retrovisores, etc.

Novidade no Adam Rocks, o tejadilho de abrir "Swing Top" abre ou fecha electricamente em apenas cinco segundos, podendo ser operado até 140km/h. É um opcional e existe nas cores preto e castanho-escuro. A capacidade da bagageira é de 170 litros e não sofre alteração.

Negócios em Riga, a convite da GM Portugal