Notícia
O primeiro “hypercarro” da história
A Aston Martin e a Red Bull anunciaram que estão a criar o “AM – RB 001”, que defendem ser o primeiro “hypercarro” da história. Os investidores em automóveis clássicos devem estar atentos.
21 de Maio de 2016 às 10:15
Como operação de comunicação, não podia ser mais furtiva, espectacular e mortífera, não tivesse ela como objecto principal a Aston Martin, a marca inglesa que há décadas serve o super-homem que melhor representa este espírito, agente de Sua Majestade, Bond, James Bond, aka 007. Num resumo muito deficiente, que é aliás infelizmente norma nesta rubrica que só a bondade do Negócios me permite manter, a Aston Martin e a equipa Red Bull Racing Formula One anunciaram que estão a trabalhar no projecto com o nome de código "AM - RB 001", que tem como objectivo criar e produzir um "hypercar" Aston Martin para competir no circuito maior do automobilismo, mas também numa versão do mesmo modelo "para atacar a estrada".
Para as duas marcas, o conceito "hypercarro" contém um veículo de tecnologia e performance nunca atingidas, mas também um automóvel com um design funcional e estético nunca criado. A dupla carismática de marcas não se deixa envolver em falsas modéstias, e revela, no sítio virtual da Aston Martin, que o objectivo é reunir tecnologia de ponta F1, o design "único" da Aston Martin, e colocar a trabalhar os melhores especialistas de aerodinâmica, materiais compósitos e manufactura da área.
O projecto é liderado por Adrian Newey, da Red Bull, considerado o melhor designer de bólides de Fórmula Um de sempre, e Marek Reichman, o líder do departamento de design da Aston Martin. Num dos raros pontos da campanha de comunicação não envoltos num tom épico, e até com um toque de sincero imaginário, ao estilo Spielberg, Newey e Reichman contam que há muito de pessoal de ambos no projecto.
O que eles revelam é que o "AM - RB 001" pode ser a concretização dos seus sonhos pessoais e profissionais, o de conceber desde o primeiro traço e produzir um "hypercar", que revolucione a tecnologia e o design automóvel, e que seja uma referência simultaneamente histórica e para a indústria durante as próximas décadas.
Reichman declarou mesmo, há pouco tempo, que a ideia é desenvolver um carro que seja "a fusão definitiva entre arte e tecnologia". Newey, por seu lado, partilha que há mais de trinta anos que faz esquissos e desenhos para um "hypercar", mas que nunca teve, até agora, oportunidade para desenvolver as suas ideias e conceitos. Se o projecto for desenvolvido e concluído com sucesso, certamente que irá agitar o mercado automóvel de topo, mas mais ainda o mercado do investimento em veículos de topo.
*Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.
Para as duas marcas, o conceito "hypercarro" contém um veículo de tecnologia e performance nunca atingidas, mas também um automóvel com um design funcional e estético nunca criado. A dupla carismática de marcas não se deixa envolver em falsas modéstias, e revela, no sítio virtual da Aston Martin, que o objectivo é reunir tecnologia de ponta F1, o design "único" da Aston Martin, e colocar a trabalhar os melhores especialistas de aerodinâmica, materiais compósitos e manufactura da área.
O que eles revelam é que o "AM - RB 001" pode ser a concretização dos seus sonhos pessoais e profissionais, o de conceber desde o primeiro traço e produzir um "hypercar", que revolucione a tecnologia e o design automóvel, e que seja uma referência simultaneamente histórica e para a indústria durante as próximas décadas.
Reichman declarou mesmo, há pouco tempo, que a ideia é desenvolver um carro que seja "a fusão definitiva entre arte e tecnologia". Newey, por seu lado, partilha que há mais de trinta anos que faz esquissos e desenhos para um "hypercar", mas que nunca teve, até agora, oportunidade para desenvolver as suas ideias e conceitos. Se o projecto for desenvolvido e concluído com sucesso, certamente que irá agitar o mercado automóvel de topo, mas mais ainda o mercado do investimento em veículos de topo.
Velocidade do valor Para conquistar o mercado do investimento em automóveis de luxo ou clássicos, o "AM - RB 001" tem de dar, logo desde o início, sinais de que dentro de algumas décadas será um clássico de eleição. Estes sinais são, basicamente, a crença dos investidores de que é um objecto único, e a ferocidade da procura. Para ganhar esta validação, o modelo terá também de ser produzido em séries muito limitadas.
*Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.