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Nuno Rogeiro: "O Estado Islâmico cresce com a publicidade"
O Estado Islâmico, ou Daesh, parecem os piratas do século XXI. Não no mar, mas nas areias do deserto. Sem estado mas com um imenso território que chegou ao Mediterrâneo, às portas da Europa. Que finalmente sente o perigo. Porque os atentados em Paris ou Copenhaga podem ser o início de algo muito mais feroz e imprevisível. Nuno Rogeiro, há muito um observador privilegiado das complexas alterações estratégicas que se sucedem no mundo, editou agora "O Mistério das Bandeiras Negras" (edição Verbo), viagem ao passado presente e futuro dessa organização que fascina jovens europeus e que usa as tecnologias do presente para instaurar um regime que lembra a Idade Média. Uma conversa sobre um movimento perigoso, sobre o Médio-Oriente, a Grécia, os dilemas da União Europeia e as opções estratégicas de Portugal.
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A Europa parece ainda não ter compreendido totalmente o perigo que o Estado Islâmico, ou Daesh, representa. Especialmente agora que chegou à costa da Líbia, a poucos quilómetros de Itália. E parece também não ter entendido bem a importância da Grécia nesse contexto estratégico. Percebe-se assim melhor o apoio de Barack Obama ao governo do Syriza?
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