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Niágara: Verdadeira fronteira para o paraíso

O espectáculo é deslumbrante quando se trata de um fenómeno da natureza: seja do lado americano ou canadiano, observar as cataratas é uma experiência a todos os títulos inesquecível; são milhões e milhões de litros de água a cair a cada instante.

26 de Março de 2017 às 10:00
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Se há local que pode encantar, esse é definitivamente Niágara. Não pela cidade em si, obviamente, porque essa até nem foge muito aos padrões de um destino turístico, com um elevado número de hotéis e restaurantes; mas sim pelas mundialmente famosas cataratas, um dos mais impressionantes fenómenos da natureza que se podem encontrar pelo mundo.

A sensação que fica, assim que observamos aquele espectáculo pela primeira vez, é a capacidade que a natureza tem para nos surpreender sempre; e, neste caso, de uma forma avassaladora. A força de milhões e milhões de litros a cair de um desnível de terreno enorme é desde logo deslumbrante; a imagem junta-se ao som, poderoso e ao mesmo tempo incessante. Apetece ficar ali, simplesmente. A observar. A apreciar tudo aquilo, alheados do bulício à nossa volta, pelo elevado número de turistas que durante todo o ano procuram conhecer aquela atracção.


O início da Primavera é uma excelente altura para visitar este local; o afluxo de turistas é grande, mas não se compara às enchentes que se verificam durante o Verão.


Americanos e canadianos disputam entre si qual será o melhor para observar as cataratas. Não há uma resposta. É brutal visto dos dois lados. A perspectiva é diferente mas o sentimento é exactamente o mesmo. Esmagador. No centro, no lago permanentemente ondulado, há passeios de barco para explorar as cataratas de um local privilegiado, vendo-se de baixo. No Verão, é maior a regularidade porque o clima também ajuda, embora o número de turistas que permanentemente estão nas cataratas torne a experiência menos simpática. No Inverno, com neve a cair e temperaturas muito baixas, há um número menor de visitantes e os passeios de barco também escasseiam (embora não terminem), o espectáculo é diferente, mas igualmente impressionante. A Primavera é, por isso, a altura ideal para uma visita, com preços mais em conta e um afluxo menor de visitantes.


Muitas pessoas aproveitam a proximidade de grandes cidades para fazer a viagem num só dia. Por isso é que, ficando ali uma noite, podemos sempre aproveitar a luz da manhã ou do final da tarde para observar todo aquele espectáculo sem nos sentirmos tão incomodados. São alturas do dia mais procuradas igualmente pelos amantes da fotografia ou da natureza; com um pouco de sorte, até podemos ficar sozinhos a apreciar tudo aquilo.

Há vários passeios dos quais se pode desfrutar na região. Desde logo atravessar a ponte para a Goat Island, que fica entre as duas cataratas, mas que também oferece a hipótese de visitar a Cave dos Ventos: desce-se num elevador até ao fundo da catarata, sendo este o local mais próximo (sempre molhado) de viver aquela magia.


Como ir

O aeroporto com voos regulares mais próximo das cataratas é o de Buffalo/Niágara, no lado dos Estados Unidos. Fica apenas a 30 minutos da cidade. Do lado canadiano, 90 minutos desde Toronto. Há também autocarros e comboios para as cidades junto às cataratas.

Indicações úteis

Não é necessário visto para entrar nos Estados Unidos nem no Canadá. Os dois países exigem, no entanto, uma autorização de viagem, que pode ser feita via internet. No caso americano, chama-se ESTA e custa cerca de 13 euros e, no caso canadiano, o eTA custa 5 euros.

Onde ficar

O Tower Hotel, que fica no lado canadiano, tem janelas panorâmicas mesmo em frente à catarata de Horseshoe, o que permite ter uma visão bastante diferente daquele espectáculo. Mas há muitos outros hotéis com localização perfeita, com preços variáveis.



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