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MAZDA MX5: Tempo de mudança

O Mazda MX-5 cumpre este ano um quarto de século de vida com mais de 950.000 produzidas, o que faz dele o descapotável de dois lugares mais vendido de sempre.

13 de Setembro de 2014 às 09:30
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25 anos de história


1989 - 1ª geração no Salão Automóvel de Chicago (EUA)
1990 - Início das vendas na Europa: Inglaterra e Holanda
1993 - Ligeiras alterações e motor a gasolina de 1.8l
1997 - 2ª geração no Salão Automóvel de Tóquio (Japão)
1998 - Edição limitada do 10ºaniversário (7.500 unidades) 2000 - Guiness Book: o bilugar desportivo mais vendido de sempre 2005 - 3ª geração no Salão Automóvel de Genebra (Suiça); Guiness Book actualiza o número de unidades produzidas - 700 mil 2006 - Nova versão: Roadster Coupé, com tecto eléctrico retráctil
2009 - Versão renovada: alterações no exterior e interior e motores
2010 - Mazda MX-5 Open Race assinala os 20 anos na Europa

 

 

O Mazda MX-5 cumpre este ano um quarto de século de vida com mais de 950.000 produzidas, o que faz dele o descapotável de dois lugares mais vendido de sempre. Verdadeira lenda sobre rodas, sem uma concorrência real digna desse nome, o MX-5 tem sido, ao longo dos anos, uma peça fundamental no reforço da imagem do construtor nipónico, para além do importante peso estratégico que representa nas contas da empresa.


Por isso, para assinalar devidamente a passagem deste marco histórico, a Mazda decidiu proceder à renovação do MX-5 com o lançamento da sua quarta geração. Uma nova geração de linhas mais limpas e modernas, que marca uma revolução estética na história do modelo, sem contudo beliscar a sua identidade, chave do sucesso alcançado nos quatro cantos do mundo, ao longo dos 25 anos desde a apresentação da primeira geração nos Estados Unidos), no início do ano de 1989.


Desde então, o MX-5 fez alguns avanços e recuos, mas manteve-se sempre fiel aos dois lugares, posto de condução recuado e motor em posição central dianteira. Perdeu, por exemplo, os faróis escamoteáveis, mas ganhou na anterior geração um tecto rígido retráctil, que agora volta a perder em favor da capota de lona.


Estrela do próximo Salão Automóvel de Paris, que se realiza já em Outubro, o novo 'roadster' da Mazda foi entretanto revelado à imprensa da especialidade numa antestreia realizada em simultâneo em três pontos distintos do planeta: Tóquio (Japão), Barcelona (Espanha), onde marcamos presença, e Monterey (Califórnia, Estados Unidos). Para o ver a circular nas estradas europeias só final do Verão do próximo ano, altura do arranque da sua comercialização, quando os preços definitivos serão conhecidos.


Mais leve e mais curto
Desta vez, as alterações estéticas foram bem mais profundas, desde logo na aparência exterior, com a frente e, sobretudo, a traseira a serem completamente redesenhadas, mas ainda assim mantendo o essencial dos traços que permitem dizer, sem qualquer margem para dúvidas, tratar-se do Mazda MX-5.


No entanto, esta quarta geração é não só mais leve do que a anterior, à volta de 100 quilos, em parte graças à utilização de materiais como o alumínio, como também ligeiramente mais curta, cerca de 10mm. Agora com um comprimento total de 3,915m, o novo Mazda é um nadinha mais baixo (menos 10mm) mas em contrapartida tem cerca de 10mm mais na largura. Já na distância entre eixos houve igualmente uma ligeira redução, da ordem dos 15mm. Tudo isto contribuiu para esse 'emagrecimento', a par da utilização do alumínio em diversos componentes, tais como o capô, a tampa da mala e os reforços dos pára-choques dianteiro e traseiro.


Outra das características a assinalar no novo MX-5 diz respeito à preocupação que houve em conseguir-se um centro de gravidade mais baixo e uma melhor repartição do peso, da ordem dos 50% para cada eixo, que se traduz num maior equilíbrio dinâmico e num maior prazer de condução.


Interior melhorado
Se na aparência exterior o MX-5 ganhou contornos que o tornam ainda mais sedutor, o interior não lhe fica atrás, pois o habitáculo não só apresenta um desenho mais moderno, como também conta com um posto de condução mais baixo e mais recuado, em nome de uma melhor visibilidade.


Menos novidades há em relação aos motores, dado que os responsáveis da marca pouco adiantaram em relação a isso. Presume-se que a gama inclua dois blocos a gasolina de injecção directa com tecnologia Skyactiv-G, provavelmente um 1.5 litros e um 2.0 litros de 120 ou 165cv, já presentes no Mazda3, e que estarão associados a uma nova caixa manual de seis velocidades, ou em opção a automática. Mais? Vai ser preciso esperar!

 

 

Negócios em Barcelona, a convite da Mazda Portugal

 

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