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Isabel Henriques de Jesus: “É preciso resgatar as escritoras esquecidas”

A investigadora Isabel Henriques de Jesus está a recuperar autoras desconhecidas, esquecidas, anónimas, e esse trabalho é visível no site “Mulheres Escritoras”, que reúne cerca de 700 autoras de língua portuguesa do tempo da ditadura e do Estado Novo. Ali estão nomes como Natália Nunes, Maria Judite de Carvalho, Maria Archer e tantos mais.
Lúcia Crespo e Miguel Baltazar - Fotografia 08 de Março de 2024 às 11:00

Isabel Henriques de Jesus está a recuperar autoras desconhecidas, esquecidas, anónimas, e esse trabalho é visível no site "Mulheres Escritoras", que reúne já cerca de 700 autoras de língua portuguesa do tempo da ditadura e do Estado Novo, depois de périplos por bibliotecas nacionais e municipais. Ali estão nomes como Natália Nunes, Maria Judite de Carvalho, Maria Archer e tantos mais. Mulheres incómodas e insubmissas que têm de ser inscritas na instituição literária: passar de objeto da literatura a sujeito, frisa a investigadora Isabel Henriques de Jesus. Doutorada em Línguas e Literaturas Românicas, com uma tese intitulada "A imagem da mulher na literatura portuguesa no final da década de 1960", é coordenadora adjunta do projeto "Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração" - liderado pela investigadora Teresa Sousa de Almeida - e dirige a publicação científica "Faces of Eva. Estudos sobre a Mulher". Elas não podem ser "meras notas de rodapé".


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