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Citroën C1: Tendência urbana
Em tempo de mudança, um novo C1 acaba de surgir mais apelativo na aparência exterior e interior e em muitos outros aspectos, como na incorporação de tecnologias que reforçam as suas características de citadino.
Quase duas décadas depois do seu lançamento, o Citroën C1 evidenciava já sinais de desgaste que apontavam para a necessidade de revisão de alguns detalhes que, ao longo dos anos, contribuíram para a boa aceitação no mercado, com destaque para Portugal, onde superou as 14.500 unidades vendidas desde em 2005, liderando o segmento. Assim, em tempo de mudança, um novo C1 acaba de surgir mais apelativo na aparência exterior e interior e em muitos outros aspectos, como na incorporação de tecnologias que reforçam as suas características de citadino.
Visto de fora, este renovado modelo da marca do "double chevron", que já está à venda no mercado nacional, distingue-se perfeitamente do seu antecessor, e para muito melhor. Na verdade, o Citroën C1 ganhou um ar muito mais alegre e jovial, em resultado do novo desenho tanto da dianteira como da traseira, e ainda pelo leque mais variado de cores que oferece. Na frente, são os novos faróis a conferirem-lhe maior elegância e modernidade, enquanto na traseira sobressaem os grandes grupos ópticos de formas quadrangulares.
Também o interior ganhou outra vida com as alterações introduzidas, mas o mais significativo está na possibilidade de poder ser personalizado, através de uma combinação de cores ao gosto do seu utilizador. Mas há muitas outras novidades a merecer atenção, tais como o chamado Mirror Screen, que se insere nas novas tecnologias, tão em voga nesta era das interactividades, ao permitir que através de um ecrã de 7 polegadas, situado ao centro do painel de bordo, possa ligar-se o "smartphone" ao sistema e, assim, controlar todas funções (rádio, telefone, navegação, etc.) nos comandos do volante.
Para tornar a vida do condutor ainda mais descontraída, esse mesmo ecrã permite visualizar as manobras de estacionamento através das imagens da câmara traseira de que dispõe.
Descapotável com Airscape
Disponível nas versões de três e cinco portas, que podem ser combinadas com dois motores a gasolina e três níveis de equipamento - Live, Feel e Shine -, o novo Citroën C1 acrescenta outro aliciante à gama com a introdução uma outra variante com tecto de abrir, denominada 'Airscape', e que consiste num tejadilho em lona deslizante e de abertura eléctrica.
O sistema é simples de manobrar, pois basta premir um botão colocado no interior, na parte superior do tecto, e a operação pode ser executada a velocidades até 120 km/hora.
Quanto a motores, estão disponíveis apenas dois tricilíndricos a gasolina, qualquer deles perfeitamente adaptados ao tipo de utilização que se pretende para um modelo destas dimensões.
A entrada de gama faz-se como um motor de 1.0 litro e 69cv, para o qual são anunciados consumos médios da ordem dos 3,8 litros aos 100km e emissões de CO2 de apenas 88g/km. Este motor pode vir associado a uma caixa manual cinco velocidades, neste caso dotado, em opção, com o sistema "start&stop", ou à pilotada com o mesmo número de relações.
A alternativa é o novo motor mais potente 1.2 PureTech de 82cv, cujos consumos médios rondam os 4,3 litros aos 100 km, sendo as emissões de CO2 um pouco mais elevadas: 99g/km. Neste caso, é proposto com uma nova caixa de cinco velocidades.
Além dos três níveis de equipamento já referidos, nesta fase de lançamento é proposta uma edição especial limitada, designada Citroën C1 Airscape Feel Edition, mas apenas na variante de cinco portas e com um custo agravado em €100 relativamente à versão que serviu de base, só que dotada do pacote de personalização interior em Sunrise Red, que inclui conta-rotações, autocolantes exteriores, centros de embelezadores de rodas, pneus de 15 polegadas e tapetes de conforto.
Os preços variam entre os €10.500 e os €13.570 para a berlina (3 e 5 portas), e entre os €12.700 e os €14.570, no caso da versão "Airscape".
Citroën C1 Airscape 1.2 PureTech,
5 portas, descapotável
Motor: Dianteiro transversal, alumínio, gasolina, 3 cilindros em linha, 12 válvulas, injecção multiponto, sem 'start/stop'
Cilindrada: 1.199cc
Potência máx.: 82cv às 5.750rpm
Binário: 116Nm às 2.750rpm
Velocidade máxima: 170km/h
Aceleração 0-100km/h: 10,9 seg.
Tracção: dianteira
Transmissão: manual 5 velocidades
Consumo urbano: 5,4l/100km
Consumo extra-urbano: 3,7l/100km
Consumo combinado: 4,3l/100km
Emissões CO2: 99g/km (Euro V)