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Acelerar igualdade nos salários: ao ritmo da lebre ou da tartaruga?

As diferenças salariais de género são um desafio global que não passou à margem do Fórum Económico Mundial (WEF), em Davos. Portugal tem vindo a fazer um caminho para esbater o fosso. Uma lei, que entrou em vigor em 2019, obriga as empresas com mais de 50 trabalhadores a comunicar, explicar e corrigir as diferenças de salário entre homens e mulheres. As regras existem. No terreno, ainda não se sente a diferença.
Filipa Lino 21 de Janeiro de 2023 às 11:00

As diferenças salariais entre homens e mulheres são um desafio global que não passou à margem do Fórum Económico Mundial (WEF), em Davos. O Relatório anual "Global Gender Gap 2022" refere que vão ser precisos 151 anos para anular as disparidades económicas de género. A discriminação das mulheres no emprego, nos salários e na liderança está a prejudicar a economia. Nas contas do WEF, o avanço do emprego feminino poderia fazer crescer o PIB de alguns países até 35%. Numa altura em que se teme uma recessão global, é preciso dar gás à mudança. Portugal tem vindo a fazer um caminho para esbater o fosso salarial. Uma lei, que entrou em vigor em 2019, obriga as empresas com mais de 50 trabalhadores a comunicar, explicar e corrigir as diferenças de salário entre homens e mulheres. As regras existem. No terreno, ainda não se sente a diferença.

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