Notícia
A plataforma do mobiliário
Os apaixonados dos móveis de época e vintage vivem agora num mundo de desejo permanente, dada a expansão da oferta, reforçada agora com uma plataforma virtual de grande qualidade.
02 de Junho de 2018 às 09:00
Apesar de ter agora mais de duas décadas, o fenómeno do acesso aos bens culturais através das plataformas virtuais continua a ser de um enorme fascínio. A partir do momento em que agentes da oferta e empresas decidiram utilizar a rede para fins comerciais, e desde que foram resolvidos os problemas de segurança, pagamento e entrega, o mundo mudou para os investidores, especialmente para aqueles colocados numa geografia afastada, como é o caso de nós, os portugueses.
O fenómeno permitiu, antes de tudo o mais, a alegria da descoberta. Ultrapassada a barreira das lojas físicas existentes, o investidor compreendeu que a rede lhe permitia chegar a bens de todo o mundo, alargando assim de modo extraordinário as suas possibilidades. De seguida, o acesso através das plataformas digitais permitiu a aquisição, isto é, a possibilidade efectiva de comprar peças das mais diversas origens, existentes nos mais variados locais do mundo. Mas, provavelmente, o benefício mais saliente, embora silencioso, é que a rede permitiu o ganho de conhecimento, que é o mais importante neste mundo.
As plataformas virtuais centradas em bens culturais incidem agora sobre todos os temas, da arte disponível nas leiloeiras globais aos brinquedos em lata, mas talvez uma das áreas triunfantes mais surpreendentes seja a do mobiliário antigo, dos anos 40 a 60 do século passado, e vintage.
A surpresa vem, primeiro, do facto de uma quantidade impressionante de pessoas se interessar pelo tema, por motivos de investimento e também estéticos, mas, em segundo lugar, pelo facto de o comércio estar a funcionar, apesar do peso e tamanho das peças que, à partida, diminuiriam muito a possibilidade de o comércio se desenvolver.
Uma das propostas mais sólidas neste campo é o Vinterior, acessível em www.vinterior.co, uma plataforma de origem inglesa. A Vinterior segue o testadíssimo modelo "Amazon", isto é, dá abrigo e exibe na sua plataforma as peças dos mais diversos vendedores, de particulares a antiquários, passando por pequenos armazéns, como alguns que recentemente surgiram em Portugal.
O grosso da oferta anda entre os bens das décadas de 40 a 70 do século passado, e a edição é bastante profissional. As secções são muito equilibradas, ou seja, tanto é forte a secção de iluminação, como a de sofás. No entanto, como seria de esperar, dada a nobreza das peças, a secção mais forte é a das secretárias, mesas, gabinetes e outros móveis. A Vinterior merece algumas horas de observação.
Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.
O fenómeno permitiu, antes de tudo o mais, a alegria da descoberta. Ultrapassada a barreira das lojas físicas existentes, o investidor compreendeu que a rede lhe permitia chegar a bens de todo o mundo, alargando assim de modo extraordinário as suas possibilidades. De seguida, o acesso através das plataformas digitais permitiu a aquisição, isto é, a possibilidade efectiva de comprar peças das mais diversas origens, existentes nos mais variados locais do mundo. Mas, provavelmente, o benefício mais saliente, embora silencioso, é que a rede permitiu o ganho de conhecimento, que é o mais importante neste mundo.
A surpresa vem, primeiro, do facto de uma quantidade impressionante de pessoas se interessar pelo tema, por motivos de investimento e também estéticos, mas, em segundo lugar, pelo facto de o comércio estar a funcionar, apesar do peso e tamanho das peças que, à partida, diminuiriam muito a possibilidade de o comércio se desenvolver.
Uma das propostas mais sólidas neste campo é o Vinterior, acessível em www.vinterior.co, uma plataforma de origem inglesa. A Vinterior segue o testadíssimo modelo "Amazon", isto é, dá abrigo e exibe na sua plataforma as peças dos mais diversos vendedores, de particulares a antiquários, passando por pequenos armazéns, como alguns que recentemente surgiram em Portugal.
O grosso da oferta anda entre os bens das décadas de 40 a 70 do século passado, e a edição é bastante profissional. As secções são muito equilibradas, ou seja, tanto é forte a secção de iluminação, como a de sofás. No entanto, como seria de esperar, dada a nobreza das peças, a secção mais forte é a das secretárias, mesas, gabinetes e outros móveis. A Vinterior merece algumas horas de observação.
Nota ao leitor: Os bens culturais, também classificados como bens de paixão, deixaram de ser um investimento de elite, e a designação inclui hoje uma panóplia gigantesca de temas, que vão dos mais tradicionais, como a arte ou os automóveis clássicos, a outros totalmente contemporâneos, como são os têxteis, o mobiliário de design ou a moda. Ao mesmo tempo, os bens culturais são activos acessíveis e disputados em mercados globais extremamente competitivos. Semanalmente, o Negócios irá revelar algumas das histórias fascinantes relacionadas com estes mercados, partilhando assim, de forma independente, a informação mais preciosa.