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A Finlândia protege-se da história

A invasão da Ucrânia pela Rússia ressuscitou o fantasma de outras guerras. Como a iniciada a 30 de novembro de 1939, quando as tropas soviéticas atacaram a Finlândia. Para evitar uma repetição da história, os finlandeses colocaram-se agora sob a asa protetora da NATO, alterando de forma substantiva o mapa geoestratégico da Europa.
Celso Filipe 07 de Abril de 2023 às 11:00

A adesão da Finlândia à NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) torna irrepetível o sucedido a 30 de novembro 1939, dia em que 400 mil soldados da então União Soviética invadiram o país por ordem de Estaline. À época, a comunidade mundial criticou a ofensiva, mas não mexeu um dedo para ajudar o país agredido. Franklin Roosevelt, presidente norte-americano, condenou o ataque e a Liga das Nações (organização internacional que reunia os países vencedores da primeira guerra mundial), decidiu expulsar os soviéticos da instituição. Além das palavras, nada mais.

 

A partir desta terça-feira, 4 de abril, os finlandeses passaram a ter mais do que discursos de circunstância ou inócuas manifestações de solidariedade a protegê-los. Ao tornar-se membro da NATO, o país passa a contar com o poderio militar da organização para se defender de uma eventual agressão. Com esta decisão, abdica do seu estatuto de neutralidade e ganha um inimigo declarado.

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