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Sandra Tavares da Silva: O trabalho das mulheres enólogas por vezes não é levado tão a sério

Trocou as “passerelles” e o vólei pela enologia. A escolha parece estar a dar frutos. Sandra Tavares da Silva foi distinguida pela jornalista Jancis Robinson, crítica de vinhos do Financial Times, como uma das 24 melhores enólogas do mundo. A distinção chega numa altura em que a pandemia quase parou as vendas dos seus vinhos e “congelou” os projetos que tinha para enoturismo.
Filipa Lino e Paulo Duarte - fotografia 11 de Dezembro de 2020 às 11:00

Trocou as "passerelles" e o vólei pela enologia. A escolha parece estar a dar frutos. Sandra Tavares da Silva foi distinguida pela jornalista Jancis Robinson, crítica de vinhos do Financial Times, como uma das 24 melhores enólogas do mundo. Quando entrou neste território dominado pelos homens, teve de provar que estava à altura. Até o caseiro da quinta no Douro onde trabalhava lhe fazia perguntas para ver se percebia alguma coisa de vinho. "Havia essa ideia de que as raparigas não queriam sujar as mãos." Mas agora o estigma já não existe, assegura. Em 2001, criou, com o marido, Jorge Serôdio Borges, a Wine & Soul, que apostou nas vinhas velhas do Douro. A distinção do FT chega numa altura em que a pandemia quase parou as vendas dos seus vinhos e "congelou" os projetos que tinha para enoturismo.

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