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Wall Street vai ter o melhor mês de junho dos últimos 50 anos. "Thank you, Mr. President!"
Donald Trump continua a congratular-se com o desempenho das bolsas norte-americanas e a elogiar-se a si mesmo pelo facto. Até se parabenizou num tweet.
Na sessão desta terça-feira, as bolsas norte-americanas encerraram no vermelho, pressionadas pela escalada das tensões entre os EUA e o Irão. O presidente da Fed justificou de novo os riscos económicos para um possível corte de juros, mas as fricções geopolíticas ofuscaram este discurso.
No entanto, o Dow Jones esteve ontem muito perto de marcar um novo máximo histórico – o S&P 500 e o Nasdaq Composite já estabeleceram novos máximos de sempre este ano, mas o recorde do Dow remonta ainda a 3 de outubro de 2018, nos 26.951,81 pontos.
Também o Standard & Poor’s 500 cedeu terreno hoje, mas estabeleceu um novo recorde na passada quinta-feira, 20 de junho.
Perante isto, o chefe da Casa Branca tem elogiado continuamente o desempenho dos principais índices de Wall Street.
No sábado passado, Trump escreveu na sua conta da rede social Twitter Trump, citando o The Wall Street Journal, que este será o melhor junho dos últimos 50 anos para os mercados accionistas do país. "Obrigado, senhor presidente!", rematava a sua mensagem.
Stock Market is on track to have the best June in over 50 years! Thank you Mr. President! @WSJ
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 22, 2019
Hoje, num outro tweet, escreveu que as bolsas norte-americanas estão a caminho de um dos melhores meses de junho da história dos EUA. E rematou da mesma forma.
Stock Market is heading for one of the best months (June) in the history of our Country. Thank you Mr. President!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 25, 2019
E se o desempenho bolsista não é melhor, é por causa da Fed, acusa o presidente dos EUA. Com efeito, Trump declarou ontem que o Dow Jones já poderia estar "milhares de pontos" acima se a Fed "tivesse acertado" na condução da política monetária, tendo acusado o banco central do país de não saber o que está a fazer e de se comportar como uma "criança teimosa".