Notícia
REN derrapa 3,7% após Goldman Sachs recomendar "vender"
A empresa portuguesa caiu um máximo de 3,68% na sessão de hoje, tocando em mínimos de outubro de 2019, após o Goldman Sachs ter cortado a sua recomendação de "neutral" para "vender".
As ações da REN - Redes Energéticas Nacionais chegaram a estar a derrapar 3,68%, para os 2,62 euros, na sessão desta quarta-feira, dia 8 de janeiro, o que representa um regressar aos mínimos de outubro do ano passado, após um corte de recomendação do Goldman Sachs.
Esta queda das ações da empresa liderada por Rodrigo Costa representou também a maior queda intradiária da cotada desde maio de 2019.
O Goldman Sachs cortou a recomendação da empresa portuguesa que gere a rede de energia, de "neutral" para "vender", e cortou o preço-alvo da cotada para 2,45 euros por ação, face aos 2,75 euros anteriormente estabelecidos. Este novo valor fixado representa uma queda de 9,9% face ao valor da ação no fecho da sessão de ontem.
"Reduzimos a recomendação da REN em antecipação a um desafiante 2020, uma vez que esperamos que as mudanças regulatórias no transporte e distribuição de gás em Portugal contribuam para uma pressão de cerca de 10% nos lucros - isto num ano em que se estima que o setor cresça mais de 10%", escreveu o analista do banco de investimento norte-americano, Alberto Gandolfi, na nota de "reserach" a que o Negócios teve acesso.
Gandolfi disse que "os ganhos devem começar a recuperar em 2021", acrescentando que "a REN estará entre os principais beneficiários do próximo acordo verde da Europa, que estimamos que implique mais de 500 mil milhões de euros em investimentos em redes de transmissão para conectar melhor os mercados de energia".
Até ao momento foram negociadas 695.267 ações na sessão de hoje, um volume muito acima da média diária dos últimos seis meses de 459.917 ações.
Segundo os dados da Bloomberg, a REN tem um preço-alvo médio de 2,81 euros por ação - tendo em conta todas as coberturas feitas por analistas à empresa. No total, três casas de investimento aconselham "Comprar" ações da empresa, enquanto que sete analistas recomendam "Manter". Os restantes dois analistas que cobrem a empresa dizem que o melhor é "Vender".
(notícia corrigida, uma vez que a estimativa de corte de cerca de 10% é nos lucros em geral e não no setor eólico)
Esta queda das ações da empresa liderada por Rodrigo Costa representou também a maior queda intradiária da cotada desde maio de 2019.
"Reduzimos a recomendação da REN em antecipação a um desafiante 2020, uma vez que esperamos que as mudanças regulatórias no transporte e distribuição de gás em Portugal contribuam para uma pressão de cerca de 10% nos lucros - isto num ano em que se estima que o setor cresça mais de 10%", escreveu o analista do banco de investimento norte-americano, Alberto Gandolfi, na nota de "reserach" a que o Negócios teve acesso.
Gandolfi disse que "os ganhos devem começar a recuperar em 2021", acrescentando que "a REN estará entre os principais beneficiários do próximo acordo verde da Europa, que estimamos que implique mais de 500 mil milhões de euros em investimentos em redes de transmissão para conectar melhor os mercados de energia".
Até ao momento foram negociadas 695.267 ações na sessão de hoje, um volume muito acima da média diária dos últimos seis meses de 459.917 ações.
Segundo os dados da Bloomberg, a REN tem um preço-alvo médio de 2,81 euros por ação - tendo em conta todas as coberturas feitas por analistas à empresa. No total, três casas de investimento aconselham "Comprar" ações da empresa, enquanto que sete analistas recomendam "Manter". Os restantes dois analistas que cobrem a empresa dizem que o melhor é "Vender".
(notícia corrigida, uma vez que a estimativa de corte de cerca de 10% é nos lucros em geral e não no setor eólico)