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IMF – Demissões do executivo de May pressionaram a Libra

Eur/Gbp atingiu máximos de duas semanas após demissões de ministros de May; Eur/Usd sobrevive a contração da economia alemã, orçamento italiano e abalo no Reino Unido; Crude corrige após atingir mínimos de um ano; Ouro beneficiou da queda do dólar e sobe para máximos de uma semana.

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Eur/Gbp atingiu máximos de duas semanas após demissões de ministros de May

Theresa May debateu-se na passada quinta-feira com a maior crise política desde que tomou posse, após vários ministros seus terem apresentado a sua demissão em protesto contra o seu esboço para a saída do Reino Unido da UE. Dentro do seu próprio partido, há quem pretenda o afastamento da primeira ministra, sendo possível que ocorra uma moção de censura nos próximos dias. Ainda assim, May afirmou que não desiste do seu plano. O mercado já não espera uma subida de taxas de juro pelo Bank of England em 2019.

A nível técnico, o Eur/Gbp quebrou em alta a média móvel dos 200 dias, tendo apenas encontrado alguma resistência no limite superior do canal descendente de médio prazo. O MACD continua a apontar para uma subida do par. Contudo, com o RSI de 14 períodos próximo de níveis overbought deverá evitar um movimento de alta mais amplo do par.



Eur/Usd sobrevive a contração da economia alemã, orçamento italiano e abalo no Reino Unido

Na Alemanha os dados não são muito otimistas, após a economia ter contraído no terceiro trimestre, levando a alguns analistas pôr em causa a meta de 1,8% de crescimento económico previsto pelo governo alemão. Contudo, o mercado continua a acreditar que a economia na Zona Euro irá recuperar no final do ano ajudando assim a retirada do estímulo do BCE. A situação na Itália continua a pressionar o euro, com o governo a manter a proposta orçamental. Adicionalmente, as turbulências verificadas no Reino Unido com a demissão de vários ministros do Gabinete de May fez com que euro também recuasse ligeiramente face ao dólar.

Tecnicamente, o par renovou mínimos de 16 meses, após ter testado níveis próximos dos $1.12, mantendo-se a negociar dentro do intervalo delineado pelo canal descendente. O par segue a testar o limite superior do canal descendente, sendo necessário aguardar por um rompimento do canal, de modo a alterar o recente viés, ou por uma falha do teste resultando na continuidade da queda do Eur/Usd.



Crude corrige após atingir mínimos de um ano

A última semana foi marcada pelas pressões por parte de Donald Trump à OPEP para não utilizar os cortes na produção como medida para sustentar os preços. A forte valorização do dólar também pressionou o ouro negro, tornando-o mais caro para detentores de moeda de estrangeira. As diminuições da procura global, numa altura em que a produção não para de aumentar, mantém os investidores afastados do mercado. Mais no final da semana, o Crude encontrou algum suporte, com as expectativas de que a OPEP irá cortar a produção em 1.4 milhões de bpds.

Tecnicamente, as tendências estão claramente negativas com todos os indicadores a dar uma perspetiva bearish sobre a matéria-prima, à medida que negoceia em mínimos de um ano. No entanto, esperam-se algumas correções em alta à medida o RSI dá um claro sinal de oversold.



Ouro beneficiou da queda do dólar e sobe para máximos de uma semana

A cotação do ouro atingiu máximos de uma semana com o enfraquecimento do dólar que na passada sexta-feira recuou cerca de 70 pips em apenas alguns minutos, após os comentários de dois membros da Fed que apontaram para um ritmo mais brando no que concerne às subidas nas taxas de juro.

A nível técnico, o MACD aponta para uma desvalorização da commodity, depois de esta ter quebrado em alta a média móvel dos 50 e dos 100 dias. Atendendo a esse indicador, será muito pouco provável uma subida até à resistência dos $1240, sendo que um enfraquecimento do dólar poderá impulsionar o metal para a referida barreira. O próximo suporte de referência fixa-se nos $1200.



As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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