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Ações da Unilever derrapam quase 7% após perspetiva "sombria" de vendas

As ações da empresa com sede na Holanda tiveram uma forte desvalorização, após o CEO ter reduzido a sua perspetiva de vendas para o final do ano.

Bloomberg
17 de Dezembro de 2019 às 10:28
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As ações da Unilever caíram a pique (-6,6%) após o CEO da empresa, Alan Jope, se afastar das metas de crescimento do seu antecessor, numa altura em que a procura parece estar a cair. Esta foi a maior queda intradiária em quase três anos.

A fabricante dos gelados Ben & Jerry's e da marca Dove anunciou que as receitas obtidas com as vendas ficarão abaixo do esperado inicialmente em 2019, numa atualização do "outlook" para o que resta do quarto trimestre deste ano, que será o mais fraco da última década. 

Um pouco à imagem das restantes empresas do setor, a Unilever tem lutado por manter os clientes, numa altura em que a procura se tem virado mais para alternativas locais, como fabricantes dos próprios produtos. 

No terceiro trimestre deste ano a empresa já tinha alertado para que a venda de gelados Ben & Jerry's tinha desapontado.

Agora, na sua última atualização, a empresa referiu que o abrandamento do negócio no sul asiático, África e na América do Norte foi um entrave para atingir os objetivos deste ano. 

Para além destas regiões, o CEO apontou o fraco consumo na Índia como um dos pontos fulcrais para esta deterioração de perspetiva, onde a Unilever detém 67% da Hindustan Unilever, a maior empresa do setor no país. 

A queda do negócio coincidiu com uma altura de alterações nos quadros da empresa. No início do ano, Jope substituiu Paul Polman como CEO da Unilever e, recentemente, o "chairman" Marijn Dekkers anunciou que se iria retirar para dar lugar ao dinamarquês Nils Andersen.
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