Notícia
Abriu-se a caixa de Pandora. Cotada das jóias afunda 20%
A joalharia dinamarquesa está a afundar 20% esta terça-feira, depois de ter cortado as suas previsões das vendas e lucros. As acções negoceiam em mínimos de quatro anos.
A empresa dinamarquesa do ramo das jóias enfrenta problemas por estar a registar um crescimento lento na China e Estados Unidos. Esse desempenho levou a Pandora a rever em baixa as suas previsões para as vendas e os lucros deste ano, o que abriu a caixa de todos os males junto dos investidores. As acções da cotada estão a afundar 20%.
A maior joalharia do mundo anunciou esta segunda-feira, de acordo com a Bloomberg, que está menos optimista quanto à evolução das vendas. Em vez de prever uma subida entre 7 e 10%, a Pandora prevê agora uma subida entre 4 e 7%.
A empresa alertou ainda que a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) será mais baixa do que se antecipava, passando de 35% para 32%. Além disso, esta terça-feira a Pandora anunciou que irá cortar 397 postos de trabalho da sua força de trabalho de 27 mil pessoas.
Apesar de ter adiado a apresentação de resultados do segundo trimestre do dia 9 para o dia 14 de Agosto, a Pandora revelou em antecipação que as suas receitas deslizaram 0,1% e o EBITDA caiu de 33,4% para 31,1%. Por outro lado, a empresa aumentou o número de lojas que vai abrir este ano de 200 para 250.
A cotada já sofre nos mercados onde as acções estão a afundar 20% para mínimos de quatro anos. A Pandora já esteve a desvalorizar 20,26% para as 342,90 coroas dinamarquesas, o que equivale a cerca de 46 euros. À Bloomberg, a analista da Berenberg, Zuzanna Pusz, antecipa que a reacção dos investidores poderá ser ainda mais negativa em breve, após os resultados do segundo trimestre serem conhecidos.
Esta é a segunda queda expressiva da cotada nos últimos meses. Quando divulgou as contas do primeiro trimestre, a Pandora também deslizou depois de os resultados terem ficado aquém do esperado. Em 2018 a cotada já perdeu cerca de metade do seu valor de mercado.
Para já, a empresa não explica em maior profundidade o que a levou a reduzir as expectativas. No entanto, a Bloomberg escreve que é o desempenho fraco no mercado chinês e norte-americano, além de alguns lançamentos falhados de produtos, que está a pesar nas contas da Pandora.
No início do ano, o CEO da empresa, Anders Colding Friis, já tinha colocado as expectativas em baixo, definindo previsões mais "realistas". O argumento era de que a empresa está numa fase de maturação que não lhe permite continuar a crescer ao mesmo ritmo elevado dos últimos anos.
A maior joalharia do mundo anunciou esta segunda-feira, de acordo com a Bloomberg, que está menos optimista quanto à evolução das vendas. Em vez de prever uma subida entre 7 e 10%, a Pandora prevê agora uma subida entre 4 e 7%.
Apesar de ter adiado a apresentação de resultados do segundo trimestre do dia 9 para o dia 14 de Agosto, a Pandora revelou em antecipação que as suas receitas deslizaram 0,1% e o EBITDA caiu de 33,4% para 31,1%. Por outro lado, a empresa aumentou o número de lojas que vai abrir este ano de 200 para 250.
A cotada já sofre nos mercados onde as acções estão a afundar 20% para mínimos de quatro anos. A Pandora já esteve a desvalorizar 20,26% para as 342,90 coroas dinamarquesas, o que equivale a cerca de 46 euros. À Bloomberg, a analista da Berenberg, Zuzanna Pusz, antecipa que a reacção dos investidores poderá ser ainda mais negativa em breve, após os resultados do segundo trimestre serem conhecidos.
Esta é a segunda queda expressiva da cotada nos últimos meses. Quando divulgou as contas do primeiro trimestre, a Pandora também deslizou depois de os resultados terem ficado aquém do esperado. Em 2018 a cotada já perdeu cerca de metade do seu valor de mercado.
Para já, a empresa não explica em maior profundidade o que a levou a reduzir as expectativas. No entanto, a Bloomberg escreve que é o desempenho fraco no mercado chinês e norte-americano, além de alguns lançamentos falhados de produtos, que está a pesar nas contas da Pandora.
No início do ano, o CEO da empresa, Anders Colding Friis, já tinha colocado as expectativas em baixo, definindo previsões mais "realistas". O argumento era de que a empresa está numa fase de maturação que não lhe permite continuar a crescer ao mesmo ritmo elevado dos últimos anos.