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Uber responde à pressão de curto prazo

A Uber despediu 400 trabalhadores ligados às funções de marketing, segundo avançaram os jornais norte-americanos. O que representa um terço desse departamento, que tem cerca de 1.200 pessoas.

A notícia foi comunicada pelo presidente-executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, por email, justificando a medida dizendo que "hoje há uma perceção de que, apesar de termos crescido rapidamente, estamos a desacelerar", o que "acontece, naturalmente, quando as companhias se tornam grandes, mas é algo a que temos de responder, e rapidamente".


A pressão de curto prazo já estará a chegar à sede da Uber que, em maio, entrou em bolsa.


Mas apesar de as notícias de cortes de custos serem, normalmente, aplaudidas por Wall Street, desta feita nem isso valeu à Uber. A empresa caiu, na sessão de terça-feira, 30 de julho, 2,9%, consolidando uma queda que já tinha acontecido na sessão de segunda-feira (perdeu 1,44%).

A empresa está a cotar a menos de 42,5 dólares por cada ação, abaixo dos 45 dólares a que colocou cada título na oferta pública inicial. Os investidores parecem não estar a perdoar as perdas elevadas. A Uber só vai apresentar os resultados referentes ao segundo trimestre a 8 de agosto.

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