Opinião
Os incêndios e a idade dos porquês?
Os incêndios continuam a marcar, de forma indelével, a actualidade nacional. Depois do espanto da tragédia, as opiniões confluem agora para a necessidade de obter respostas. Há inquietação. Muita inquietação.

No Diário de Notícias, Pedro Tadeu formula perguntas. "Porque é que nas florestas das celuloses quase não há incêndios? Porque é que Portugal é o país europeu com maior número de incêndios por mil habitantes? Porque é que tem de morrer gente nos incêndios florestais em Portugal. Porque é que... Não, não podemos parar de fazer perguntas, muitas perguntas".
No Jornal de Notícias, prossegue a onda de perguntas. "Como foi possível a morte de 47 cidadãos numa estrada aparentemente esquecida no furacão do fogo, e centenas de pessoas sós a combater as chamas e o medo de ser engolidas por elas?", questiona Paula Ferreira. Nuno Garoupa, no DN, ensaia uma síntese. "Agora são dias de luto. Depois teremos o tempo de apuramento das responsabilidades. Sem confundir culpa e responsabilidade. Sem confundir apuramento de responsabilidades políticas e demissão/culpabilização da actual ministra (que, inevitavelmente, terá de ser substituída)."
Mais artigos de Opinião
A era do vazio
02.03.2025
Ficar calado não é opção
26.02.2025
O teatro do absurdo
25.02.2025
A vitória de Putin
20.02.2025
Assim se faz Portugal
18.02.2025
Era uma vez o dólar
12.02.2025