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O exemplo de Portugal, Merkel e os 100 dias de Macron

Europa, agora que os EUA não estão tão próximos, começou a ter de pensar por si própria. E todos têm motivos para reflectir.

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Owen Jones, no "Guardian", por exemplo, analisa Portugal: "Agora, graças a Portugal, sabemos quão imperfeita foi a experiência da austeridade na Europa. Portugal foi uma das nações europeias mais fortemente atingidas pela crise económica. Depois de um resgate feito por uma troika que incluía o FMI, os credores exigiram estritas medidas de austeridade que foram entusiasticamente implementadas pelo governo conservador de então. (…) As consequências humanas foram medonhas. (…) Agora, o governo português pode apresentar-se como um modelo para o resto do continente. Portugal e a Grã-Bretanha oferecem também lições à social-democracia. Após o colapso dos banqueiros, os partidos social-democratas abraçaram a austeridade. O resultado? O colapso político".

Angela Merkel deu, por seu lado, uma entrevista ao diário económico "Handelsblatt", onde disse: "A América não pode ser grande se não se preocupar com o que se passa fora das suas fronteiras". Uma crítica a Trump, é claro. Merkel diz que em matérias como o comércio e as alterações climatéricas têm opiniões muito diferentes. Sobre Trump diz: "Ele ganhou uma campanha dura. Não importa a minha opinião sobre ele, porque ele merece respeito". Em França, Emmanuel Macron comemora 100 dias de presidência. E Pierre Briançon, no "Politico/Europe" não está convencido pela sua actuação: "Depois de vários passos em falso no Verão, as sondagens que o presidente diz não ver, mostram que tem uma taxa de aprovação inferior até ao seu impopular antecessor, François Hollande. Desde Jacques Chirac em 2002 que um presidente não se afundava tão depressa em sondagens. (…) A sua presidência tem sido mais de imagens do que de palavras, e mais de palavras do que acções". Os seus apoiantes dizem que ele está a aprender. É o que refere
Daniel Cohn-Bendit: "Não nascemos presidente, crescemos com o cargo.". Será?



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