Opinião
Começaram as Olimpíadas. A crise continua
Por estes dias só se fala de Jogos Olímpicos. E do Brasil, é claro. Não só pelos jogos. Mas também pela economia.
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, advinha o futuro: "A queda da inflação vai afectar o humor das pessoas." Talvez não seja só isso. Quem vai pagar as Olimpíadas? A notícia vem em todos os jornais brasileiros: o Comité Rio 2016 vai receber 270 milhões de reais do Governo federal e da Prefeitura do Rio para cobrir o défice. Sobre tudo o que se está a passar, o prefeito Eduardo Paes disse que o Brasil "não pode ficar pagando a conta de caviar dos outros". O presidente do COI, Thomas Bach, respondeu: "Para onde você olha, havia desafios enormes. Mesmo assim, este país e esta cidade conseguiram botar os Jogos Olímpicos de pé. O modelo financeiro dos Jogos do Rio conseguiu ficar de pé e aguentou o teste de tensão, pelo qual esperamos não ter de passar de novo." Mas, no Brasil, discutem-se outras coisas. A corrupção, por exemplo. O vice-almirante Othon, também cientista, foi condenado a várias dezenas de anos de prisão por receber "propinas".
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