Opinião
A Kraft Heinz, a Unilever e o futuro da Grécia
Era para ser um dos negócios do ano. Mas a proposta de compra da Unilever pela Kraft Heinz (que tem por trás Warren Buffett e Jorge Paulo Lemann da brasileira 3G) foi retirada, para desilusão de muitos investidores.
Mais do que a junção de duas grandes empresas que operam nas mesmas áreas, o que fascinava os observadores era como se encontrariam duas filosofias diferentes de gestão. No Independent, Hamish McRae escreve: "A oferta inicial criaria a maior compra de sempre. (…) Isto é muito excitante para o mundo da finança, mas para as pessoas normais o interesse era o choque entre dois modelos: a aproximação agressiva americana e a cooperativa europeia, lembrando-nos que a Unilever foi um exemplo da cooperação entre ingleses e holandeses desde 1929." Ben Wright, no Daily Telegraph, afina pela mesma lógica: "Foi uma pena. Uma tentativa hostil de compra de uma das maiores empresas cotadas do Reino Unido poderia forçar um grande debate sobre o papel que desejamos que os negócios tenham na sociedade. (…) É difícil imaginar como são diferentes as filosofias de gestão das duas empresas."
Mais artigos do Autor
Obrigado por este bocadinho
28.11.2018
Ministério da Incultura?
27.11.2018
A Rota da Seda entre a China e Portugal
26.11.2018
Costa e a política líquida
26.11.2018
A dança das culpas
25.11.2018
O país do desenrasca
20.11.2018