Opinião
Um Executivo do pós-guerra
Costa ganhou fôlego e a possibilidade de repensar o Governo. Nessa medida, não devia desperdiçar a lotaria premiada que umas eleições inquinadas acabaram por lhe deixar nas mãos.
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Apesar da muita tinta que a repetição das eleições legislativas no círculo da Europa fez correr, a verdade é que o compasso de espera forçado deu ao primeiro-ministro tempo para respirar e poder repensar a orgânica e composição do próximo Executivo. Um Governo que, acima de tudo, terá de estar preparado para enfrentar a grave crise económica e social que parece desenhar-se no horizonte.
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