Opinião
Betão desarmado
O sector da construção "não voltará a ser o que era". A previsão é de Manuel Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário e resume o passado e aquele que será o futuro do sector. Os números são avassaladores. Nos últimos cinco anos desapareceram 37 mil empresas de construção e imobiliário e algumas daquelas que se constituíram como símbolos de uma época dourada, entraram em derrocada, casos da Edifer ou da Soares da Costa.
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Nada voltará a ser como antes por três razões básicas. O financiamento, embora possa recuperar, continuará escasso, o volume das obras públicas manter-se-á diminuto e a construção privada é um chão que já deu mais uvas. Ou seja, é preciso remover a ideia de que, mesmo numa trajectória de crescimento, a construção possa readquirir o peso que já teve em Portugal, seja em maté
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