Opinião
A guerra sem armas
Os EUA pretendem recuperar a hegemonia perdida, a Rússia sonha em resgatar o seu protagonismo imperial e a China quer assumir-se, em definitivo, como uma potência à escala global, depois de ter conquistado posições económicas relevantes em todos os continentes. Sobra a União Europeia, fragilizada pelo Brexit, sem uma liderança carismática e com os diversos países a fazerem prevalecer as suas agendas próprias em detrimento de uma estratégia concertada de afirmação política.
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A Cimeira para a Democracia, um evento virtual promovido por Joe Biden, foi muito mais do que uma mera ação diplomática. Com esta cimeira, os Estados Unidos voltaram a colocar-se como atores à escala global. Esta cimeira foi um passo de gigante no palco da guerra fria, no qual se movimentam os Estados Unidos, a Rússia, a China, a União Europeia e a própria NATO.