Ao invés, "Strenghs Finder 2.0" tem como ponto de partida um trabalho, denominado "Strenghs Finder", publicado online pelo mesmo autor à alguns anos, e que ajudou muitos internautas a descobrir as suas cinco forças principais, enquanto competências individuais.

Embora não tenha lido a versão original, uma rápida consulta permite concluir que se trata de uma versão beta desta segunda, melhorada e mais consistente, para além de melhor organizada em termos de formato de consulta. Este ponto é particularmente importante quando esta obra se destina, mais do que a uma leitura seguida e única, a um backup de consulta futura, depois de uma primeira leitura diagonal que, se bem feita e seleccionando apenas o essencial, poderá não demorar mais do que uma hora e meia a duas horas.

Embora possa ser inserido nos livros de auto ajuda, até porque inclui um sem número de tácticas e estratégias para melhorar as competências individuais mais fortes de cada um, esta proposta deve ser considerada mais como um livro de gestão, no sentido que tanto para a direcção-geral como para a de Recursos Humanos, Gestão de Pessoas ou mesmo Inovação e New Business pode ser um novo e interessante insight.

A chegada desta obra aos tops americanos lançou nos campus universitários a discussão de se a maximização das principais forças individuais (ou colectivas) é mais importante do que a melhoria dos pontos fracos, aumentando ainda mais a já elevada notoriedade de Strenghs Finder 2.0.

Sem ser de leitura obrigatória, parece uma proposta interessante para os gestores que valorizam os factores de capital humano.












*Docente do IPAM
pbarbosa@gmail.com