Afinal o triunvirato que domina o futebol, o sr. Luís Filipe Vieira, o sr. José Veiga e o sr. Fernando Santos prepara-se para vender aos benfiquistas um conjunto de navios velhos como se fossem porta-aviões. Depois de um curto interregno, volta a estar instalada uma política salobra: o Benfica não tem jovens talentos ou os que tem empurra-os para longe da Luz (veja-se o sr. Manuel Fernandes ou o sr. Moreira) e a sua filosofia de aquisições é a tenebrosa "a custo zero" e em fim de carreira. Sporting e FC Porto riem-se: basta olhar o que têm embolsado nos últimos anos com jovens talentos (de que o sr. Anderson ou o sr. Nani são os mais recentes exemplos) criados ou descobertos pelos seus sectores de prospecção, enquanto o sr. Veiga vai prosseguindo com os resultados visíveis: compras que são, quase todas, de bradar aos céus. Como se isso não bastasse o sr. Vieira continua apaixonado por um treinador que demonstrou as suas incapacidades, como o sr. Fernando Santos, mas percebe-se porquê: não há ali uma ideia de liderança, não há um conceito estratégico, não há um pensamento coerente. Como convém ao sr. Vieira. Com quase tudo hipotecado e com o dinheiro da Bolsa a ser devorado sabe-se lá por quê, o Benfica está nas mãos do sr. Veira e do seu Sancho Pança, o sr. Veiga. Mostra-se como actua o sr. Veiga: quer adquirir o sr. Ruben Amorim, porque é jovem e tem "margem de progressão". Só há um mas...o FC Porto tem direito de preferência. E com o dinheiro que tem no bolso com a venda do sr. Anderson, se o jovem tiver mesmo margem de progressão, ver-se-á que empresário desejará! O sr. Veiga está de volta à Luz. Imagina-se que para preparar uma época vencedora, como a que liderou esta temporada...