Opinião
O "Casal Não" quer a reforma dos tratados
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1. O "Casal Não" quer a reforma dos tratados
O regresso da "Senhora Não", titulou o Spigel on-line a propósito da firme negativa dada por Angela Merkel à proposta não menos veemente de criação de eurobonds feita por Durão Barroso. Uma reacção particularmente violenta da chanceler, notada até pela imprensa alemã.
Talvez porque este é um dos poucos temas em que Merkel tem sido coerente: ao contrário de outros assuntos, sempre foi contra os eurobonds. Mas não está só: Nicolas Sarkozy veio em seu auxílio, afirmando ontem que farão em breve uma proposta conjunta de modificação dos tratados europeus. O "Casal Não" tem vindo a "cozinhar" a proposta e o único ponto de discórdia é o papel do Banco Central Europeu.
As últimas notícias dizem que Nicolas está prestes a convencer Angela de que o BCE é a chave da solução, assim possa intervir decisivamente na crise da dívida. Ambos querem assegurar a perenidade da moeda comum. A única forma de o conseguir, dizem, é avançar com a união fiscal.
2. Volkswagen
A Comissão Europeia decidiu mover uma acção contra a Alemanha por esta manter uma golden share na Volkswagen. Uma decisão de 2007 do Tribunal de Justiça europeu determinou que a lei alemã concede "direitos especiais não justificados" ao estado alemão. A CE quer penalizações por cada dia em que a golden share se mantiver. A Volkswagen está ainda na mira da Suzuki, que rompeu a aliança entre as duas e recorreu à Câmara de Comércio Internacional.
3. Michael Woodford
As autoridades japonesas ouviram o depoimento do ex-presidente da Olympus sobre o escândalo contabilístico que envolve a empresa. Que reconheceu a manipulação dos livros ao longo de décadas, depois de ter despedido Woodford. Este disse ontem não ficar surpreendido se a investigação confirmar que "há criminalidade envolvida". O Conselho de Administração despediu-o no mês passado por "não entender a cultura" japonesa.
“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
O regresso da "Senhora Não", titulou o Spigel on-line a propósito da firme negativa dada por Angela Merkel à proposta não menos veemente de criação de eurobonds feita por Durão Barroso. Uma reacção particularmente violenta da chanceler, notada até pela imprensa alemã.
Talvez porque este é um dos poucos temas em que Merkel tem sido coerente: ao contrário de outros assuntos, sempre foi contra os eurobonds. Mas não está só: Nicolas Sarkozy veio em seu auxílio, afirmando ontem que farão em breve uma proposta conjunta de modificação dos tratados europeus. O "Casal Não" tem vindo a "cozinhar" a proposta e o único ponto de discórdia é o papel do Banco Central Europeu.
2. Volkswagen
A Comissão Europeia decidiu mover uma acção contra a Alemanha por esta manter uma golden share na Volkswagen. Uma decisão de 2007 do Tribunal de Justiça europeu determinou que a lei alemã concede "direitos especiais não justificados" ao estado alemão. A CE quer penalizações por cada dia em que a golden share se mantiver. A Volkswagen está ainda na mira da Suzuki, que rompeu a aliança entre as duas e recorreu à Câmara de Comércio Internacional.
3. Michael Woodford
As autoridades japonesas ouviram o depoimento do ex-presidente da Olympus sobre o escândalo contabilístico que envolve a empresa. Que reconheceu a manipulação dos livros ao longo de décadas, depois de ter despedido Woodford. Este disse ontem não ficar surpreendido se a investigação confirmar que "há criminalidade envolvida". O Conselho de Administração despediu-o no mês passado por "não entender a cultura" japonesa.
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