1. iPhone, a máquina de fazer dinheiro com um só botão
Quando a expetativa de lucros é elevada mas acaba por ser esmagada pelos resultados, isso chama-se… Apple. As contas do trimestre deixaram toda a gente de boca aberta e começam a rarear os encómios. Nos primeiros três meses do ano os lucros chegaram aos 11.600 milhões de dólares (8.790 milhões de euros).

É quase o dobro do registado no mesmo período há um ano - e a margem de lucro subiu 6% entretanto. Convém anotá-la: é de 47,4%. O maior responsável por isto é, curiosamente, o iPhone. Venderam-se 35,1 milhões dessa máquina de fazer dinheiro com um só botão, como lhe chama Joey Fay, do jornal britânico The Register. O iPad "ficou-se" pelos 11,8 milhões mas está a crescer ao dobro da velocidade do iPhone.

A procura é espantosa e a Apple está a vender mais aparelhos do que consegue fabricar - disse o diretor financeiro da empresa, Peter Oppenheimer, na apresentação dos resultados.



2. Facebook
Os números do Facebook não são famosos. O seu último trimestre registou uma quebra de 12% nos lucros, que se ficaram pelos 158 milhões de euros. Muito pouco para quem pretende valer 100.000 milhões de dólares no dia em que for à bolsa. Teme-se o efeito da notícia na OPV e correram rumores de que esta poderia sofrer um pequeno adiamento. Mas por outro lado ganhou 56 milhões de utilizadores e ultrapassará os 1.000 milhões antes do próximo Inverno, portanto…



3. Shell/Cove Energy
A Cove Energy, que explora reservas de gás natural em Moçambique, é cobiçada há meses. Não só pela Shell, mas foi uma nova oferta desta que recolocou as duas na nuvem de tópicos mundiais: 1.370 milhões de euros, mais 190 milhões que a anterior proposta. A Cove agradeceu, mas ainda é cedo: o mercado espera o lance da tailandesa PTT, também na corrida. Ganha o governo moçambicano, que taxará as mais valias da compra com um imposto de 12,8%.



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