Opinião
Google, Wikipedia e Zuckerberg contra SOPA
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1. Google, Wikipedia e Zuckerberg contra SOPA
Já tínhamos assistido a um black-out na web, mas é a primeira vez que à cabeça do protesto estão empresas como a Google, sites como a Wikipedia, revistas como a Wired e ícones como Mark Zuckerberg. Isto para mencionar apenas quatro dos mais significativos entre os 10.000 sites envolvidos no protesto de ontem.
As leis em causa, o Stop Online Piracy Act e o Protect IP Act, não perseguiriam quem nomeiam - a pirataria nem em sonhos seria afetada - mas atingiriam com violência as indústrias encaradas como fundamentais para o futuro da América. É um confronto - talvez o último - entre impérios incapazes de competir, aos quais já só resta o lóbi, e os emergentes que os vão substituir.
Combater a pirataria não passa de pretexto. Sigam o dinheiro. Não foram os piratas que ficaram com os lucros que eram das cinco majors da música, mas a Apple. E não foram os piratas quem lucrou com as hesitações das indústrias editoriais, mas sim a Amazon.
2. JERRY YANG.
Esperado. O co-fundador do Yahoo! deixou a histórica empresa que iniciara com David Filo em 1995. A saída efetivou-se algumas semanas depois da nomeação de Scott Thompson para CEO. Jerry Yang é dado pela imprensa americana como uma força de bloqueio às negociações de fusão (a Yahoo! recusou diversas propostas sérias) que teriam injetado na empresa o dinheiro para competir com a Google.
3. Banco Mundial.
O risco de uma crise financeira global aumentou, segundo o Banco Mundial. O seu economista-chefe, o chinês Justin Yifu Lin, falou mesmo num impacto igual ao produzido em Setembro de 2008 com a falência do banco Lehman Brothers. No pior cenário o BM projeta uma redução de 4 pontos percentuais nas já de si baixas estimativas de crescimento. Diferença para 2008: desta vez os efeitos serão mais duradouros.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
Já tínhamos assistido a um black-out na web, mas é a primeira vez que à cabeça do protesto estão empresas como a Google, sites como a Wikipedia, revistas como a Wired e ícones como Mark Zuckerberg. Isto para mencionar apenas quatro dos mais significativos entre os 10.000 sites envolvidos no protesto de ontem.
As leis em causa, o Stop Online Piracy Act e o Protect IP Act, não perseguiriam quem nomeiam - a pirataria nem em sonhos seria afetada - mas atingiriam com violência as indústrias encaradas como fundamentais para o futuro da América. É um confronto - talvez o último - entre impérios incapazes de competir, aos quais já só resta o lóbi, e os emergentes que os vão substituir.
2. JERRY YANG.
Esperado. O co-fundador do Yahoo! deixou a histórica empresa que iniciara com David Filo em 1995. A saída efetivou-se algumas semanas depois da nomeação de Scott Thompson para CEO. Jerry Yang é dado pela imprensa americana como uma força de bloqueio às negociações de fusão (a Yahoo! recusou diversas propostas sérias) que teriam injetado na empresa o dinheiro para competir com a Google.
3. Banco Mundial.
O risco de uma crise financeira global aumentou, segundo o Banco Mundial. O seu economista-chefe, o chinês Justin Yifu Lin, falou mesmo num impacto igual ao produzido em Setembro de 2008 com a falência do banco Lehman Brothers. No pior cenário o BM projeta uma redução de 4 pontos percentuais nas já de si baixas estimativas de crescimento. Diferença para 2008: desta vez os efeitos serão mais duradouros.
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