Opinião
E a Bolsa tornou-se um pesadelo para o Facebook
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1. E a Bolsa tornou-se um pesadelo para o Facebook
A maior oferta inicial de acções de uma tecnológica de sempre acabou por se tornar no maior pesadelo da história para todos os envolvidos. A começar pela Bolsa de Nova Iorque, que deu uma imagem de amadorismo ao permitir o descontrolo da actividade do Nasdaq no dia da oferta do Facebook.
Nos últimos dias foram suspensas duas outras IPO, uma das quais a da Corsair, que concebe componentes para videojogos. E espera-se que outras tecnológicas que estavam na expectativa de ir à bolsa optem por procurar outras soluções de financiamento. A empresa também não ficou nada bem. Além de ter perdido mais de um décimo do valor na primeira semana, o Facebook vê-se agora embaraçado por uma má imagem pública e, pior, enfrenta batalhas legais dos investidores descontentes.
As empresas de advogados que estão a tratar das acções legais receberam este fim de semana solicitações de queixosos fora dos Estados Unidos. E sem esquecer as instituições bancárias envolvidas no processo.
2. Christine Lagarde
Até agora senhora de uma boa imagem pública, a directora geral do FMI perdeu o estado de graça. A sua página no Facebook foi inundada de comentários azedos depois de ter dito em entrevista ao The Guardian que os gregos em vez de fugir aos impostos deviam era pagar as dívidas, afirmando estar mais preocupada com os pobres de África que com a Grécia. A imprensa de fim de semana relevou o caso. Um mau dia para Lagarde.
3. José Ignacio Goirigolzarri
Nomeado presidente do espanhol Bankia ainda não há um mês, José Ignacio Goirigolzarri defendeu este domingo que o estado deve assumir como perdida a verba de 19.000 milhões de euros que injectou no banco para o resgatar. "Não há que devolver nada", disse, "a função dos directores não é devolver o capital mas sim criar valor e oferecer uma renda que compense". Promete uma gestão austera, eficiente e transparente.
"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt
A maior oferta inicial de acções de uma tecnológica de sempre acabou por se tornar no maior pesadelo da história para todos os envolvidos. A começar pela Bolsa de Nova Iorque, que deu uma imagem de amadorismo ao permitir o descontrolo da actividade do Nasdaq no dia da oferta do Facebook.
Nos últimos dias foram suspensas duas outras IPO, uma das quais a da Corsair, que concebe componentes para videojogos. E espera-se que outras tecnológicas que estavam na expectativa de ir à bolsa optem por procurar outras soluções de financiamento. A empresa também não ficou nada bem. Além de ter perdido mais de um décimo do valor na primeira semana, o Facebook vê-se agora embaraçado por uma má imagem pública e, pior, enfrenta batalhas legais dos investidores descontentes.
2. Christine LagardeAté agora senhora de uma boa imagem pública, a directora geral do FMI perdeu o estado de graça. A sua página no Facebook foi inundada de comentários azedos depois de ter dito em entrevista ao The Guardian que os gregos em vez de fugir aos impostos deviam era pagar as dívidas, afirmando estar mais preocupada com os pobres de África que com a Grécia. A imprensa de fim de semana relevou o caso. Um mau dia para Lagarde.
3. José Ignacio Goirigolzarri
Nomeado presidente do espanhol Bankia ainda não há um mês, José Ignacio Goirigolzarri defendeu este domingo que o estado deve assumir como perdida a verba de 19.000 milhões de euros que injectou no banco para o resgatar. "Não há que devolver nada", disse, "a função dos directores não é devolver o capital mas sim criar valor e oferecer uma renda que compense". Promete uma gestão austera, eficiente e transparente.
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