1. Bónus para banqueiros, bancarrota para setor público
Dos sindicatos aos comentadores, a indignação subiu um pouco de tom. A notícia do bónus de 2010 da Goldman Sachs é um estudo de caso dos efeitos do crescimento da financeirização.

Richard Wolff titulava no blog "Comment is free", do Guardian: "bónus para banqueiros, bancarrota para o setor público". E compara os 15 mil milhões de dólares reservados para os bónus pela Goldman Sachs com os 1.500 milhões cortados às despesas com educação no Estado da Califórnia. A indignação prende-se não apenas com os cortes nos serviços assegurados pelos estados, como com o desemprego, que teima em manter-se elevado.

À medida que a desigualdade alarga o fosso, fica mais complicado gerir a coisa pública. As políticas de austeridade só contribuem para agravar o problema. Até conservadores como Nick Clegg falam numa mudança de rumo.




2. Amazon
A distribuição de video e de jogos é um negócio de vento em popa. Ontem a Amazon comprou a totalidade da LoveFilm, distribuidora que em seis anos de vida criou um negócio de 120 milhões de euros na Europa. A Amazon já tinha 42% desde 2008 e adquiriu agora os restantes 58%. Ganha poder negocial face à Universal e arma a defesa contra a Netflix.



3. Iberdrola
O grupo espanhol Iberdrola comprou 99,7% da brasileira Elektro, Eletricidade e Serviços, por 1.770 milhões de euros. A aquisição já estava a ser preparada e embora o mercado brasileiro seja o objetivo principal, o acordo com o grupo Ashmore é alargado aos ativos latino-americanos da antiga divisão internacional da Enron.



“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais