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07 de Abril de 2008 às 13:59

Banca & desafios

O Instituto de Formação Bancária (IFB) e o Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB), entidades da Associação Portuguesa de Bancos (APB), têm como objecto social central a disponibilização aos bancos associados da APB – e, subsidiariamente, às restante

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1. O Instituto de Formação Bancária (IFB) e o Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB), entidades da Associação Portuguesa de Bancos (APB), têm como objecto social central a disponibilização aos bancos associados da APB – e, subsidiariamente, às restantes empresas do sector financeiro – de meios de desenvolvimento dos respectivos recursos humanos, complementando, assim, as estruturas internas daquelas instituições nos domínios da formação profissional e do ensino superior especializado.

É com este mandato que o IFB e o ISGB sempre actuaram, tendo percorrido itinerários muitas vezes precursores e arquitectado os seus cursos e os respectivos conteúdos atendendo às exigências específicas de formação dos colaboradores dos bancos, utilizando as metodologias pedagógicas mais adequadas a cada caso.

O esforço contínuo exercido e a muito estreita e permanente ligação às estruturas de formação e desenvolvimento de recursos humanos dos bancos, originou, no IFB & ISGB, o aperfeiçoamento e a acumulação de um elevado stock de conhecimentos e de experiência, conduzindo a que os seus quadros próprios e os seus consultores, portugueses e estrangeiros, detenham uma forte capacidade de actuação efectiva nos respectivos domínios profissionais. Acrescem, ainda, as mais-valias originadas na colaboração tanto com universidades como com diversas instituições especializadas de Portugal e de outros países, assim como a troca de experiências com institutos de formação bancária e financeira estrangeiros, também membros da EBTN – European Banking & Financial Services Training Association, A.s.b.l.

Desde o início das respectivas actividades, o IFB e o ISGB contaram com mais de 340.000 participações nos seus cursos.

2. Apesar do avançado desenvolvimento que o sector financeiro atingiu em Portugal, onde é dos sectores mais competitivos, não é possível às empresas que o integram abrandar o ritmo de aperfeiçoamento. As rápidas transformações que continuam a ocorrer em todo o mundo, intensificando a globalização das economias e gerando uma cada vez maior competição entre as empresas, aumentam a necessidade de inovação e induzem acrescida procura de conhecimento.

Em consequência, nos mercados abertos, a identificação e o reforço do capital intelectual, tanto quanto a gestão do conhecimento, ocupam hoje os primeiros lugares nos inventários de preocupações dos dirigentes das empresas. Verifica-se, assim, uma crescente e efectiva importância dos activos incorpóreos, nomeadamente das carteiras de clientes e de fornecedores, do capital estrutural e do capital humano.

Aumentar e consolidar o volume de competências da empresa, promovendo a elevação média das capacidades dos seus colaboradores, é, hoje e apesar do abrandamento económico, e por causa dele, um objectivo central dos órgãos de gestão.

O enorme desenvolvimento das tecnologias informáticas e das comunicações, e a internacionalização dos espaços económicos, têm originado abundância de informação. Contudo, esta circunstância, só por si, não garante o avanço do conhecimento. A sua promoção implica, por um lado, a existência de uma cultura empresarial receptiva à incorporação de mais-valias intangíveis e, por outro lado, a execução de programas adequados às necessidades específicas de cada um dos segmentos dos recursos humanos disponíveis.

É este o motivo justificativo de, numa época em que a contenção de custos assume importância crucial na vida da maioria das empresas, estarmos a assistir à não anulação dos orçamentos de formação profissional nas organizações, empresariais ou não, em que os objectivos imediatos não substituem os de médio prazo.

Para as hierarquias, a formação profissional é um instrumento de gestão de uma importância estratégica cada vez maior. Para os colaboradores, ela constitui uma via insubstituível de aumento de conhecimentos e do estabelecimento de pontes entre a teoria e a prática, permitindo não só o desenvolvimento de competências e a melhoria do desempenho, como o alargamento das perspectivas de carreira. É por estas razões que as iniciativas de aperfeiçoamento profissional dos recursos humanos são uma co-responsabilidade destes e das respectivas instituições, num compromisso implícito mas inexorável relativamente ao futuro.

No sector das instituições de crédito, de forte concorrência nacional e internacional, onde não há espaço a performances insuficientes das empresas e dos seus colaboradores, o IFB e o ISGB têm-se mantido atentos, ajustando permanentemente os seus programas, introduzindo novos cursos sobre temas que se vão revelando importantes, recorrendo às mais modernas metodologias pedagógicas e reforçando a sua capacidade de costumização de cursos, o que permite que em cada instituição seja possível ministrar a formação mais adequada às suas especificidades.

É esta atitude face ao seu mercado natural que justifica a aceitação que tem merecido a actividade desenvolvida por aqueles institutos tanto em Portugal como em alguns países europeus e africanos.

3. Bons exemplos da referida capacidade de ajustamento às necessidades postas pelos constantes desafios que os bancos defrontam, são as novas certificações profissionais na área financeira que o IFB passará a disponibilizar ainda em 2008, e a pós-graduação sobre Alta Performance nas Vendas que se iniciará no próximo mês de Abril no ISGB.

Este curso atende à circunstância de os bancos reconhecerem que é decisivo para o alto rendimento das suas equipas de vendas o uso de estratégias de negociação proactivas e dinâmicas, o que implica que os respectivos elementos assumam uma atitude de vendas e de orientação para o cliente. Estes objectivos, de natureza comportamental e de orientação para os resultados, obrigam ao recurso simultâneo a várias metodologias (presencial, meios audiovisuais, formação a distância com recurso à web, conhecimento de experiências, etc.).

Perspectivando o futuro como uma constante auscultação do seu mercado natural e na rápida actuação correspondente, tanto o IFB como o ISGB continuam a gerar a capacidade de permanente rejuvenescimento, acompanhando a evolução do sector bancário português.

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