Opinião
Apetite de Murdoch abala governo de Cameron
O nome do Business Secretary britânico galgou num foguete as escadas da nuvem.
1. Apetite de Murdoch abala governo de Cameron
O nome do Business Secretary britânico galgou num foguete as escadas da nuvem. Tudo porque se soube que Vincent Cable declarou guerra a Rupert Murdoch, o australiano que mais meios controla no mundo. A News Corp quer ficar com a BSkyB, que tem 10 milhões de clientes na TV por satélite. Cable disse que travaria o negócio a qualquer custo. O assunto abalou a coligação com que David Cameron governa.
O primeiro-ministro garantiu que segura no cargo o seu secretário. Mas tirou-lhe a decisão sobre o negócio. E transferiu todas as responsabilidades pela concorrência nos media e telecomunicações para o secretário de Estado da Cultura, Media e Desporto. A News Corp já tem 39% da BSkyB e pretende ficar com a totalidade. Murdoch controla também um terço da circulação de jornais no Reino Unido. O Business Secretary tem razão em querer impedir mais concentração, mas cometeu um erro: abriu a boca para a Imprensa.
2. Toyota
A maior construtora de automóveis do mundo vai pagar 24,4 milhões de euros aos EUA para encerrarem as investigações sobre recolha de viaturas defeituosas. Fechadas a tempo de a Toyota não reconhecer nenhuma violação das sua obrigações relativas às leis de segurança rodoviária americanas, fez a empresa questão de sublinhar. O acordo compensa: em Tóquio as acções subiram 0,9%.
3. Moody's
O que também compensa é a qualificação da dívida soberana. Mas não se sabe por quanto tempo mais. A Bolsa ignorou a "ameaça" da Moody's ao rating de Portugal, fechando em alta. Economistas-chefes, como Cristina Casalinho (BPI), dizem que as agências perderam o impacto. E ministros da Economia ripostam: a espanhola Elena Salgado declarou que a Moody's exagera no que classificou de mero "exercício de simulação".
“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
O nome do Business Secretary britânico galgou num foguete as escadas da nuvem. Tudo porque se soube que Vincent Cable declarou guerra a Rupert Murdoch, o australiano que mais meios controla no mundo. A News Corp quer ficar com a BSkyB, que tem 10 milhões de clientes na TV por satélite. Cable disse que travaria o negócio a qualquer custo. O assunto abalou a coligação com que David Cameron governa.
O primeiro-ministro garantiu que segura no cargo o seu secretário. Mas tirou-lhe a decisão sobre o negócio. E transferiu todas as responsabilidades pela concorrência nos media e telecomunicações para o secretário de Estado da Cultura, Media e Desporto. A News Corp já tem 39% da BSkyB e pretende ficar com a totalidade. Murdoch controla também um terço da circulação de jornais no Reino Unido. O Business Secretary tem razão em querer impedir mais concentração, mas cometeu um erro: abriu a boca para a Imprensa.
2. Toyota
A maior construtora de automóveis do mundo vai pagar 24,4 milhões de euros aos EUA para encerrarem as investigações sobre recolha de viaturas defeituosas. Fechadas a tempo de a Toyota não reconhecer nenhuma violação das sua obrigações relativas às leis de segurança rodoviária americanas, fez a empresa questão de sublinhar. O acordo compensa: em Tóquio as acções subiram 0,9%.
3. Moody's
O que também compensa é a qualificação da dívida soberana. Mas não se sabe por quanto tempo mais. A Bolsa ignorou a "ameaça" da Moody's ao rating de Portugal, fechando em alta. Economistas-chefes, como Cristina Casalinho (BPI), dizem que as agências perderam o impacto. E ministros da Economia ripostam: a espanhola Elena Salgado declarou que a Moody's exagera no que classificou de mero "exercício de simulação".
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