O termo “sportswashing” pode parecer moderno, mas não tem nada de realmente novo. Basta lembrarmo-nos dos jogos olímpicos de Munique na Alemanha nazi ou do campeonato do mundo de 1978 em plena ditadura militar na Argentina para perceber que aquilo que se está a passar no Catar nada tem de original. Um país desesperado para sair da sombra da Arábia Saudita olhou para este Mundial como uma oportunidade para ganhar legitimidade e espaço no plano