1. Microsoft também está a desenvolver um "relógio esperto"

A informática está longe de se esgotar nos computadores e aparelhos semelhantes. Entre as dezenas de setores que nos próximos anos serão revolucionados pelo poder do processador está o entretenimento doméstico, os transportes e as roupas. E os gigantes posicionam-se. Esta semana foi a vez da Microsoft fazer algum barulho com a sua entrada nos wearables — roupas e acessórios "inteligentes", ligados ou ligáveis à rede.

As notícias dão conta de um "smartwatch" Microsoft: um relógio especial do qual se sabe ainda pouco mas que constitui uma resposta aos avanços da Apple e da Samsung nesse domínio. A empresa recusou comentar, mas estará a encomendar componentes na Ásia.

Não será propriamente uma estreia: a Microsoft já teve um smartwatch em 2004, o SPOT, que descontinuou 4 anos depois, sem sucesso. A confirmar-se, será mais um produto de grande consumo com a marca Microsoft fora do mundo dos computadores.

2. SPRINT NEXTEL/DISH NETWORK 

O setor das tecnológicas sofreu ontem um forte abalo em Wall Street. A Apple perdeu quase 2%, a Amazon 1,4 e a Facebook mais de 3%, entre outras. Contra-corrente esteve a Sprint Nextel, que subiu uns extremos 14%. Motivo: a Dish Network — segundo maior operador de televisão por satélite nos EUA — ofereceu-se para uma fusão. Quer entrar nos telemóveis e não hesitou em abrir uma guerra com o japonês Softbank pelo apetecido terceiro operador americano.

3. NICOLAS MADURO

O "filho" de Hugo Chavez ganhou as eleições na Venezuela, como se esperava. Mas apesar de apelar constantemente à proteção da alma chavista Nicolas Maduro terá uma vida muito difícil como Presidente da República e chefe do governo. A margem para o oposicionista Henrique Capriles foi muito curta: ponto e meio separaram-nos. E a economia venezuelana está longe de saudável, apesar dos avanços sociais durante os 14 anos de chavismo.

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