1. Fuga aos impostos no Reino Unido: documentos comprometem Google 

Enquanto em São Francisco era dia de glória para a Google, com a sua conferência I/O, o anúncio de novos serviços e as ações a baterem recordes,em Londres a empresa enfrenta acusações graves. A polémica dos impostos — ou melhor: da fuga ao seu pagamento — das multinacionais no Reino Unido já se arrasta há algum tempo, com altos e baixos.

Entre 2006 e 2011 a Google realizou 14.000 milhões de euros de receitas no Reino Unido, mas pagou pouco mais de 12,3 milhões de impostos. A empresa alega que o seu staff londrino apenas promove os serviços que são comercializados pela filial na Irlanda, que lida com os anunciantes de toda a Europa.

Mas ontem um grupo de deputados afirmou tratar-se de uma trapaça. A Comissão das Contas Públicas obteve documentos que revelam instruções sobre estratégias comerciais, folhas de salário com comissões e até faturas emitidas no Reino Unido. As evidências acumulam-se.

2. WAL-MART

Na praça nova-iorquina o Dow Jones caiu ontem ligeiramente com o anúncio de resultados da Wal-Mart, que ficaram abaixo da expetativa, mas acabou a sessão a recuperar. O desempenho trimestral da maior retalhista do mundo não foi assim tão mau: quebra de 1,4% nas lojas americanas,  mas um lucro de 3.780 milhões de dólares (1,14 por ação), um pouco acima do ano anterior. A diferença entre a expetativa dos analistas e a realidade foi de um cêntimo por ação...

3. BARACK OBAMA

O presidente dos Estados Unidos da América não perdeu tempo a demitir Steven Miller, o comissário do Internal Revenue Service (IRS), antes que a dimensão do escândalo aumente. A agência escrutinou com especial atenção grupos ligados aos conservadores, sendo acusada de perseguição. «Não posso tolerar este comportamento em nenhuma agência federal, e ainda menos no IRS, dado o seu poder sobre as nossas vidas», referiu Obama.

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