1. E Marissa Mayer deu mesmo a volta à Yahoo!

Mesmo sem a venda da quota no portal chinês Ali Baba, que empurrou para o lucro as contas anuais, os resultados superaram a expetativa. E o quarto trimestre, primeiro que se pode atribuir integralmente à nova presidente executiva Marissa Mayer, correu muito bem à Yahoo!

Contratada em julho de 2012, a antiga vice-presidente da Google conseguiu a mudança de rumo que o portal gigante da Internet perseguia há anos, trocando de CEOs sem sucesso. Para o jornal "The New York Times", Mayer fez mais em seis meses que qualquer um de seus cinco antecessores.

Chegou e reestruturou o serviço de e-mails, redesenhou o Flickr, melhorou a pesquisa e colocou a Yahoo! no caminho da mobilidade. Ainda com pouco tempo para se refletirem nas contas, as «tremendas alterações internas» já deram frutos. «Estou orgulhosa dos resultados em 2012 e no quarto trimestre. A Yahoo! registou o primeiro aumento de receitas nos últimos quatro anos», celebrou Marissa Mayer.

2. Anglo American

O projeto de produção de minério de ferro Minas Rio, no Brasil, tornou-se num poço de problemas para a mineira Anglo American. Já vitimou a presidente executiva, Cynthia Carroll, que em abril cederá o cargo a Mark Cutifani. Mas o custo é bem maior: ontem a empresa anunciou a contabilização extra de 4.000 milhões de dólares de custos. Mas o potencial do local a médio e longo prazo e o posicionamento estratégico justificam a continuidade, diz a CEO demissionária.

3. Olli Rehn

Os ventos de mudança que o BCE começou a soprar em 2012 estão a intensificar-se. O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, avisou ontem que vai propor um instrumento de convergência que proporcionará «apoio financeiro europeu» às reformas das economias problemáticas, citando o caso de Espanha. Apenas possível nesta altura de desanuviamento, é uma espécie de prémio pelo esforço reformista dos países abalados pela crise financeira e o ataque ao euro.

"Tópicos" é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Consulte e saiba mais em www.negocios.pt