1. América torna-se um "western" da vida real

Os estudantes americanos e as suas famílias "já passaram por isto demasiadas vezes". Assim reagiu o presidente dos Estados Unidos ao tiroteio na escola primária de Sandy Hook, em Newtown, no estado do Connecticut, onde morreram 20 crianças e 8 adultos.

A carnificina da semana é apenas a mais recente a entrar para uma negra estatística: nos últimos oito meses ocorreram sete massacres com armas de fogo no país. E "dos 12 tiroteios mais mortíferos da história dos EUA, seis ocorreram nos últimos 5 anos", recordou Obama. A seguir ao "fiscal cliff", o debate sobre a posse de armas de fogo ameaça tornar-se no segundo maior desafio deste mandato.

Não se pense que a estatística das mortes e a mediatização dos massacres é suficiente para fazer a América pensar seriamente em legislação protetora: há quem defenda que a solução é cada sala de aula ter armas prontas para ripostar sempre que um candidato a "serial killer" começar a disparar.

2. APPLE

O Grande Momento parece ter passado. O ticker AAPL fechou a sessão nos 509,79 dólares, um recuo diário de 3,76%. É preciso recuar 10 meses para encontrar preço semelhante. O pico histórico da Apple aconteceu a 19 de setembro, quando tocou nos 702,10 dólares. Razões para este recuo de mais de 1/4 do valor? O iPhone 5 não está a sair ao ritmo desejado em mercados de grande volume como a China. E a concorrência global dos aparelhos com Android limita as perspetivas.

3. FRANÇOIS HOLLANDE

Já se adivinhava que as mexidas nos impostos dos mais ricos poderiam custar algumas irritações ao presidente de França. Só surpreende o tempo que passou até à primeira grande irritação: a de Gérard Depardieu. Em carta aberta dirigida ao primeiro ministro Jean-Marc Ayrault, o ator que foi Cyrano de Bergerac e Obélix diz que entrega o seu passaporte francês e vai pagar impostos para a Bélgica. O "timing" do teatral ato de Depardieu é mau para Hollande.

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