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23 de Setembro de 2022 às 18:42

Inflação e gestão do risco

A inflação tornou-se uma das questões mais relevantes com que economistas, Governos, gestores e consumidores se têm debruçado.

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Acelerada em parte pelas alterações provocadas pela pandemia da COVID-19 e, mais recentemente, pelo conflito na Ucrânia, a atual crise inflacionária é um fenómeno global que impacta todos os setores de atividade. Um recente relatório desenvolvido pela Aon demonstra, aliás, que o atual nível de inflação introduziu novas fontes de volatilidade e incerteza nas operações das organizações, com impacto na estrutura destas, e obrigando, por exemplo, à revisão de programas de gestão de risco e à reavaliação das coberturas de seguro.

 

Apesar de o mercado estar hoje melhor preparado para absorver os riscos relativamente a períodos inflacionários anteriores, o cenário é, ainda assim, pouco animador.

 

Por uma multiplicidade de razões, o período inflacionário que vivemos exige que as empresas se mantenham atualizadas sobre os riscos que enfrentam e sobre as coberturas de que dispõem. Não só porque, por um lado, as pressões inflacionistas tendem a fazer aumentar os custos com sinistros e assim vão impactar a rendibilidade do negócio não vida, mas porque, por outro, podem condicionar investimentos e a geração de novos negócios.

 

As atuais pressões inflacionárias eventualmente diminuirão. Mas enquanto isso não acontece, as empresas devem concentrar os seus esforços para antecipar os riscos que enfrentam, procurando estratégias diferenciadoras de gerir os riscos e efetuando avaliações regulares aos limites de cobertura das suas apólices. Os gestores que melhor entenderem os impactos da inflação nos negócios que lideram – adotando estratégias de antecipação e mitigação dos riscos - estarão melhor posicionados para navegar na incerteza.

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