Opinião
A ilusão da almofada de Medina
As eleições deste ano decorrem numa conjuntura inédita, num tempo em que o Estado apresenta excedente orçamental. Mas este registo pode ser sol de pouca dura se os partidos seguirem as promessas de mais gastos permanentes e menos cobrança de impostos. Se cumprirem com o aumento da despesa, obviamente vão falhar na outra promessa.
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Fernando Medina deixa um legado histórico nas contas públicas com um excedente recorde no ano de 2023. Isto significa que o próximo governo parte com uma almofada confortável para os primeiros anos de governação, mas, a longo prazo e com a tendência para aumentar a despesa que todos os partidos com aspirações de governo revelam na campanha, este pecúlio pode ser rapidamente desbaratado.