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Prémios Exportação & Internacionalização: Os vencedores da edição de 2023

A seleção dos vencedores da 13ª da edição do Prémio Exportação e Internacionalização, uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Novo Banco, teve, na sua base, um processo de análise com indicadores compósitos, baseados em indicadores económicos e financeiros recolhidos e tratados pela Iberinform Portugal.

Filipe S. Fernandes 13 de Novembro de 2023 às 15:00
Duarte Roriz
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Na Informação Empresarial Simplificada (IES) de 2022 reportaram exportações 61392 empresas. De acordo com os critérios e regulamento dos prémios foram selecionadas 4738 empresas para análise de atribuição dos prémios. Este universo foi responsável por 66% do valor total das exportações portuguesas.

O júri é formado por Alberto Castro, professor da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto, Luís Palha da Silva, presidente e administrador-delegado Pharol sgps, e Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição.

Os vencedores vão receber ainda um acesso ao insight view da Iberinform, com informação de todo o mundo para área financeira, risco, marketoing, vendas, compras e logística para identificação de oportunidades de negócio. Estes são os vencedores da edição de 2023 dos Prémios Exportação e Internacionalização.


.   Categoria - Prémio Especial do Júri  

Vencedores: APCOR, Biond, Pinus
As três associações da floresta
Gonçalo Simões, da Biond, João Gonçalves, do Centro Pinus, e João Ferreira, da APCOR, receberam o prémio especial do júri.

A APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça foi fundada em 1956 e tem hoje 230 associadas e representa a grande maioria do comércio internacional do setor. "Portugal tem hoje a liderança mundial na fileira da cortiça, somos líderes incontestados", afirmou João Rui Ferreira, presidente da APCOR. Em 2022 as exportações da cortiça bateram o recorde com 1,2 mil milhões de euros. "A nossa indústria para mais inovação e diversidade de produtos e, numa lógica de promoção e proteção da floresta portuguesa, uma ligação cada vez mais forte da nossa fileira", referiu João Rui Ferreira. Salientou a Filcork que visa capacitar e tornar cada vez mais resiliente, mais capaz, um ecossistema únicos que é a floresta de sobreiro, o montado, que tem características diferenciadoras a nível global desde o ponto de vista social, económico e ambiental.

A Biondi-Forest fibers from Portugal tem origem na CELPA, que resultou da fusão, em 1993, entre a ACEL (Associação das Empresas Produtoras de Pasta de Celulose) e a FAPEL (Associação Portuguesa de Fabricantes de Papel e cartão). "Este setor é responsável por 4% do PIB português e 9% das exportações, batemos um recorde em 2022 com 7,1 mil milhões de euros. Somos um dos maiores agentes privados no que é o fomento florestal em Portugal, não só pelos nossos associados como pelos nossos programas operacionais como o "Limpa e Aduba", o Replantar e o de recuperação de ardidos", refere Gonçalo Almeida Simões, diretor-geral da Biond.

Estes programas têm como objetivos: a biodiversidade com a replantação de várias espécies, o aumento do rendimento dos pequenos proprietários florestais, e a organização e o ordenamento florestal de Portugal para a prevenção dos fogos.

O Centro Pinus é uma associação que reúne os principais interessados no pinhal bravo desde a floresta até á transformação da madeira e da resina. É desta "produção sustentável destas matérias-primas dependem 80% dos empregos diretos e 47% do VAB das indústrias da fileira florestal, e 3,4% das exportações nacionais", explicou Susana Carneiro, diretora executiva do Centro Pinus, que foi constituído em 1998.

"A nossa atuação passa por inspirar uma visão do pinhal como uma floresta de oportunidades. Criámos uma área florestal para demonstrar esta visão, a Pinusland, produzimos sementes que germinam em plantas mais produtivas e damos a conhecer bons exemplos de gestão florestal, através de ações como visitas de campo", concluiu Susana Carneiro.


.   Categoria - Grandes Empresas - Bens Transacionáveis  

Vencedor: Casfil
Indústria de filmes flexíveis
Andrés Baltar, do Novo Banco, e Ana Dias, da Cofina, entregam o prémio a Albano Martins, diretor comercial da Casfil.

A Casfil foi constituída em 1981 direcionada para o mercado nacional, mas, quando "ganhou um pouco de massa crítica, em 1992 iniciou a internacionalização, começando pelos países de proximidade e hoje está em mais de 50 países", referiu Luís Pinto, diretor-geral da Casfil. É líder em Portugal e tem duas unidades fabris em Aves e Santo Tirso, com uma área industrial coberta de 55.000 m2. Em termos de portefólio de produtos, produz filmes flexíveis para a embalagem nomeadamente para o setor alimentar, grandes superficiais, indústria médico-cirúrgica. As exportações representam cerca de 90% da sua faturação de 187 milhões de euros, nomeadamente para a Europa, mas tem também presença nas Américas, África e Médio Oriente. A empresa teve em 2022 um número médio de trabalhadores de 385.

Vencedor: Fapricela
Do prego ao alto carbono
Andrés Baltar, do Novo Banco, e Ana Dias, da Cofina, entregam o prémio a Pedro Teixeira, CEO da Fapricela.

A Fapricela foi fundada em 1977 iniciando a atividade com o fabrico de pregos. "Fez um caminho de evolução dos seus produtos em arame e sempre muito vocacionado para o mercado externo", disse Pedro Teixeira, CEO da Fapricela. Atualmente exporta 84% da produção para 85 países com principal foco na Europa, mas também dão importância às Américas e a África. Os principais produtos são da área na construção como a malha eletrosoldada, os pregos, os arames recozidos, e, depois de produtos de alto carbono para obras de arte como pontes, viadutos, tanques criogénicos e da área da indústria. Como referiu Pedro Teixeira, a empresa tem um foco "grande, permanente e eficaz na inovação com o objetivo de crescimento". Em 2022 registou um volume de negócios de 234 milhões de euros e com 359 trabalhadores e tem unidades fabris em Ançã e em Freamunde, está por aquisição em 2007.


.   Categoria - Grandes Empresas - Serviços  

Vencedor: UTIS- Ultimate Technology to Industrial Savings
A tecnologia que otimiza
Andrés Baltar, do Novo Banco, e Diana Ramos, Negócios, entregam o prémio a Paulo Gonçalo, CEO da Utis.

"A Utis tem um foco nas novas tecnologias, com soluções desde a otimização do motor de combustão interna do automóvel como soluções já na escala industrial para otimização de queima industrial como fornos de cimento, incineração de resíduos, sendo o nosso foco, nos últimos anos para a produção cimenteira onde temos um vasto rol de equipamentos e que estão instalados em mais de 27 países", referiu Diogo Quintão, Chief Operating Officer (COO) da UTIS. Esta empresa nasceu em 2018 como uma joint-venture entre a Ultimate Cell e a Semapa para lançar no mercado uma tecnologia inovadora para a otimização de equipamentos de combustão interna e contínua. Em 2020 acrescentou ao seu portefólio as unidades de produção de hidrogénio. Está instalada em São Domingos de Rana e a exportação representa mais de 98% da sua faturação que ultrapassou, em 2022, 40 milhões de euros, "o que foi um record", como lembrou Diogo Quintão. Em fins de 2022 tinham 70 pessoas e em 2023 já são mais de 90 trabalhadores.

Menção Honrosa: Metalmarinha
A gestão de resíduos metálicos
A Metalmarinha foi fundada em 2005 na Marinha Grande e é uma empresa especializada na comercialização e gestão de resíduos metálicos. Mais tarde criou e integrou duas outras empresas: Metaleletronics e a Metalmarinha Barra. Processa mais de 375 toneladas por dia, mais de 900 de carregamentos de metais expedidos mensalmente e 300 veículos compactados por mês. Conta com 359 funcionários, teve um volume de negócios de 234 milhões de euros, 84% para exportação.


.   Categoria - Grandes empresas  

Vencedor: Bondalti
Empresa com química de internacionalização
Frederico Saragoça, do Novo Banco, e Gonçalo Lobo Xavier, da APED, entregam o prémio a Luis Rebelo da Silva, CFO da Bondalti.

A Bondalti é a maior empresa química portuguesa e constitui-se como um grupo industrial ibérico que atua no setor químico e do tratamento das águas e que faz parte do Grupo José de Mello. É líder no mercado ibérico na produção de cloro, e é um "referência na venda de nitrobenzeno, anilina, e na área de tratamento de águas", considerou Luís Rebelo da Silva, Chief Financial Officer (CFO) da Bondalti. Este gestor salientou o papel da Bondalti na sustentabilidade, tendo sido distinguida, pelo terceiro ano consecutivo, com a medalha de platina do EcoVadis. Tem unidades industriais em Espanha e em Portugal, nomeadamente, em Estarreja. Luís Rebelo da Silva acrescentou que a Bondalti tem também "presença relevante em Angola onde estamos presentes há muitos anos". As exportações representam mais de 80% do seu volume de negócios que, em 2022, foi de 595 milhões de euros.

Vencedor: Outsystems
Os sistemas que integram
Frederico Saragoça, do Novo Banco, e Gonçalo Lobo Xavier, da APED, entregam o prémio a Ricardo Ponce, vice presidente da Outsystems.

A Outsystems foi fundada em 2001 com o foco de transformar a forma como as empresas desenvolvem software e hoje é uma empresa verdadeiramente global. "Temos neste momento mais de 700 mil membros de uma comunidade altamente ativa a trabalhar regularmente connosco, mais de 400 parceiros, clientes em mais de 87 países e em vinte e duas indústrias", afirmou Ricardo Ponce, regional vice-president Southern Europe. A empresa está co-sedeada em Lisboa e em Boston e escritórios em 14 países. Em Portugal tem dois centros de produção em Braga e Proença-a-Nova. "As organizações para inovar necessitam de desenvolver o seu próprio software e as suas próprias experiências", considera Ricardo Jorge.


.   Categoria - PME Bens Transacionáveis  

Vencedor: Sidónios Seamless Teck
Artigos têxteis sem costura
Miguel Ferreira, do Novo Banco, e Luís Palha da Silva, da Pharol, entregam o prémio a Luís Sidónio , CEO da Sidónios Seamless Teck.

Sidónios Seamless Teck está instalada em Barcelos, e nasceu desde logo com uma vocação exportadora, tendo ligações à têxtil Sidónio Malhas. Dedica-se à produção de artigos seamless, que "é uma tecnologia que permite um produto com maior conforto e maior funcionalidade", afirmou Bruno Sidónio, administrador e diretor comercial. A empresa está nas várias fases de produção, desde a tricotagem, a confeção e a expedição do produto acabado. "Neste momento, tem um raio de ação mundial, exportando para todos os continentes mas os principais mercados estão nos Estados Unidos e na Europa. Estes mercados "são mais segmentados e de maior valor acrescentado, o que permite a diferenciação em relação à concorrência internacional cada vez mais agressiva", disse Bruno Sidónio. Em 2022 faturou 20 milhões de euros e teve um número médio de trabalhadores de 154.


.   Categoria - PME serviços  

Vencedor: Afrijor
Portugal em África 
Hugo Coelho, do Novo Banco, e Luís Palha da Silva, da Pharol, entregam o prémio a Jorge Alves, administrador da Afrijor.

Constituída em abril de 1993, a Afrijor é uma empresa que se dedica à exportação, inicialmente para cinco mercados dos países de língua oficial portuguesa, a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Cabo Verde, Moçambique, e, trinta anos depois também para a Guiné Conacri, Senegal, Gambia e Guiné Equatorial. "Trabalhamos com as indústrias e damos prioridade às empresas nacionais. Estamos focados desde o início em exportar produtos portugueses e fazê-los chegar a estes mercados", disse Jorge Alves, administrador. Explicou que, em termos de processo de exportação, estabeleceram parcerias com os principais fornecedores, que representam nos mercados onde estão presentes. Estes produtos mediante as encomendas colocadas nas fábricas, são processadas e preparadas, depois, as mercadorias seguem em contentores por via marítima para os vários mercados. São desalfandegadas e colocadas nos armazéns da Afrijor para depois serem distribuídos pelos clientes e parceiros nos vários mercados. O número médio de colaboradores é de 6, teve um volume de negócios de 21 milhões de euros em 2022.

Menção Honrosa: Absolutarget
Agência de sapatos e têxteis A Absolutarget é uma agência de desenvolvimento e produção de têxteis e calçado em Portugal. Começou pela área do calçado em 1999, através da Portugal Shoes, e depois passou a incluir os têxteis e os acessórios, com a Portugal Textile em 2007, desenvolvendo e produzindo coleções, linhas de moda e fazendo o sourcing. Foi fundada há 15 anos, destina a quase totalidade da produção para a exportação (99%) e faturou em 2022 17 milhões de euros e conta com oito colaboradores.

Menção Honrosa: Innovation Makers
Soluções financeiras para vários países Criada há 14 anos, teve um volume de negócios em 2022 de 12 milhões de euros, 94% para exportação e tem 66 trabalhadores. Desenvolvem soluções digitais omnicanal e definem-se como "o parceiro estratégico para a investigação, desenvolvimento e implementação de soluções financeiras de software e hardware, centradas na experiência dos utilizadores e com foco no rápido crescimento do negócio dos nossos clientes". Têm mais de 80 projetos tecnológicos e de inovação em mais de 7 países.


.   Categoria - Multinacional  

Vencedor: Hikma Farmacêutica Portugal
A farmacêutica que veio do Oriente
Miguel Ferreira e Andrés Baltar, do Novo Banco, entregam o prémio a Gonçalo Veríssimo, CFO da Hikma Farmacêutica Portugal.

A Hikma Farmacêutica Portugal tem três fábricas em Sintra onde produz produtos farmacêuticos injectáveis destinados ao mercado hospitalar com várias categorias terapêuticas, desde anti-infeciosos a opioides, e que "são utilizados em hospitais à escala global e ajudam a salvar vidas em todo o mundo", sublinha Gonçalo Veríssimo, CFO da Hikma. A exportação representa cerca de 95% do volume de negócios, que, em 2022, foi de 207 milhões de euros. Tem como principais mercados o norte-americano, onde tem aprovação da FDA desde 2002, depois os mercados do Médio Oriente e Norte de África e a Europa. A Hikma Pharmaceuticals foi fundada na Jordânia em 1978, e está em Portugal desde 1990. Teve, em média, 846 trabalhadores em 2022.

Menção Honrosa: Brunswick
A construtora de barcos A Brunswick é uma multinacional líder na conceção, construção e comercialização de produtos de entretenimento e a maior produtora mundial de barcos de lazer e de recreio, das marcas Quicksilver e Bayliner que tem uma unidade industrial em Vila Nova de Cerveira. Esta multinacional tem mais de 19 mil trabalhadores e está presente em 27 países.

A empresa teve um volume de negócios de 73 milhões de euros, conta com 637 trabalhadores e exporta 99% da produção.


.   Categoria - Setor Estratégico - Agricultura e agroalimentar  

Vencedor: Esporão
Esporão com vários sabores
Hugo Coelho e Nuno Marçal Moita, do Novo Banco, entregam o prémio a Pedro Reis, diretor financeiro do Esporão.

A Esporão é uma empresa José Roquette e família, que existe há 50 anos, e produz vinhos nas regiões do Alentejo, através da Herdade do Esporão, Douro, através da Quinta das Murças, e uma unidade de produção na região dos vinhos verdes, a Quinta do Ameal. Tem ainda a produção de azeite, uma unidade de cerveja artesanal, com a marca Sovina, e serviços de turismo com um restaurante com uma estrela Michelin. As exportações representam 46% das vendas, com a empresa a fazer no mercado interno 54% dos 43 milhões de euros de faturação. "Temos na nossa carteira clientes ativos em 53 mercados internacionais", sublinhou José Barreto, responsável pela área comercial. É uma empresa importante no panorama da vinicultura nacional por 18% da área de vinha certificada portuguesa é da responsabilidade do Esporão, que produz vinhos biológicos na Herdade do Esporão e na Quinta das Murças. Tem 273 trabalhadores.

Menção Honrosa: Monte Pasto
Pecuária internacional
Fundado em 1981, o Grupo Monte do Pasto começou na criação de bovinos, nomeadamente cruzados de limousine, charolês e angu e passou a integrar atividades, como a produção de alimentação e a produção e distribuição de carne.

Desde 2015, o aumento dos parques de recria, o investimento tecnológico e a aposta na exportação iniciou um novo ciclo de forte expansão e crescimento.

Em 2019 o Monte do Pasto foi adquirido pelo grupo CESL Asia. Em 2022 teve um volume de negócios de 33 milhões de euros tendo a exportação representou 89%.


.   Categoria - Revelação  

Vencedor: Nautiber
Os alfaiates da construção naval
Andrés Baltar, do Novo Banco, e Luís Ferreira, da Cofina, entregam o prémio a Rui Roque, CEO da Nautiber.

"Somos a consequência de uma tradição que sempre existiu em Vila Real de Santo António, no setor da construção naval. O que fizemos foi adaptar o saber de antigamente aos novos materiais", afirmou Rui Roque, sócio-gerente. A Nautiber-Estaleiros Navais do Guadiana é uma empresa construção naval em fibra de vidro, recuperação e alteração de embarcações existentes, manutenção e reparação naval, e está vocacionada para o mercado da pesca, das embarcações de passageiros e especiais e aquacultura. A exportação representa 85% da produção. Os principais mercados de exportação são Angola, que é o principal mercado, Noruega, Argélia. A Nautiber, denominação desde 1992, tem origem na José de Nascimento Gomes e Filhos, estaleiro de construção e reparação naval em madeira fundado em 1957. A empresa faturou no ano passado 8 milhões de euros.


.   Categoria - Exportação + Emprego  

Vencedor: Cordex
Cordas pelo mundo
Miguel Ferreira, do Novo Banco, e Luís Ferreira, da Cofina, entregam o prémio a Manuel Alberto Pereira, CEO da Cordex.

A Cordex é uma empresa familiar com 54 anos, foi fundada por Manuel Armando Pereira, e na sua génese começou com a produção de cordoaria de sisal. Hoje dedica-se a três segmentos de mercado como a cordoaria de embalagem, marítima e industrial. Exportam 96% dos produtos com uma distribuição própria para os vários mercados internacionais, que são cerca de 55. Um dos principais mercados é a América do Norte que representa 45% das exportações e uma parte elevada para a Europa e depois um pequeno nicho de mercado na Austrália e na Nova Zelândia, como salientou Manuel Pereira, administrador da Cordex. Esta empresa faturou cerca de 120 milhões de euros em 2022 e teve um número médio de 558 trabalhadores.

Vencedor: Grestel
Do grés fino à porcelana
Miguel Ferreira, do Novo Banco, e Luís Ferreira, da Cofina, entregam o prémio a Miguel Casal, administrador da Grestel.

Grestel é fabricante de loiças e produtos de cozinha em grés fino, com as marcas Costa Nova e CasaFina, está adquirida em 2017, a destacarem-se com cerca de 45% da faturação que, em 2022, foi de 34 milhões de euros. Exportam para 60 países, que, em 2022, representaram 93% do volume de negócios, referiu Miguel Casal, CEO da Grestel. Os principais mercados são os Estados Unidos, que representam 45% da produção, e depois a Europa e o resto do mundo. Está a celebrar o 25º aniversário, o que coincide com a inauguração de uma nova unidade fabril, a Ecogrés, que se situa em Ílhavo, para a produção de 15 a 20 mil peças por dia tendo como matéria-prima a eco grés, uma pasta cerâmica sustentável, feita a partir de materiais reciclados, provenientes de excedentes e subprodutos cerâmicos e de outras indústrias.
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